quarta-feira, 7 de março de 2012

Presos de alta periculosidade é acusado de comandar crimes de dentro do presídio, diz delegado
Detentos considerados de alta periculosidade e lideres dos detentos no Conjunto Penal, e acusados de comandar o tráfico de drogas e outros crimes em Feira de Santana de dentro do presídio foram transferidos na tarde desta quarta- feira (7), para a Cadeia Pública de Salvador e para o Conjunto Penal de Serrinha.

Policiais civis da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR) e de Salvador sob o comando do delegado André Ribeiro, titular da DRFR de Feira de Santana, realizaram a transferência de Antônio Nunes, o “Mão de Onça”, que cumpria pena há nove anos e meio por assalto a mão armada e tráfico de drogas, Michael Pereira de Jesus, o “Michael, preso por tráfico de drogas há um ano e meio e Júlio Sandro, o “Startone”, preso há quatro anos por assalto a mão armada e pela morte do Sargento Robson.

De acordo com o Coordenador Regional de Polícia de Feira, delegado Ricardo Brito, disse que depois de mais de dois meses de investigações na cidade chegou à conclusão que muitos homicídios e o tráfico de drogas partiam de dentro do presídio.

“Foi feito o levantamento e uma investigação minuciosa junto a Delegacia de Tóxicos e Entorpecentes de Feira e a conclusão é que os três detentos que foram transferidos nesta tarde são os lideres do conjunto penal”, afirmou. 

O delegado disse também que os três comandavam os internos no presídio e que as investigações vão continuar. Segundo o coordenador, dois deles já são condenados por tráfico de drogas e homicídios na cidade de Feira de Santana.

E que essa tarefa foi um trabalho conjunto com o apoio do Ministério Público e do Poder Judiciário, que através da Juíza titular da Vara de Tóxicos e Entorpecentes de Feira concedeu as transferências. 

Segundo o diretor do Conjunto Penal de Feira de Santana, Edmundo Memeri Dumed, afirmou que os três detentos foram transferidos devido a uma investigação, realizados pela Polícia Civil da cidade, que detectou que eles estavam comandando crimes de dentro do presídio, como tráfico de drogas e assassinatos.

“Os três detentos são considerados de alta periculosidade, apesar do comportamento satisfatório”, disse o diretor.

Foto: Aldo Matos






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