quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Homem é preso na Bahia com armas e mais de duas mil munições após denúncia; polícia apura venda ilegal

Um homem de 54 anos foi preso após denúncia de que ele escondia grande quantidade de armas e munição no quintal de um estabelecimento comercial, na cidade de Ibipeba, na Chapada Diamantina.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP-Bahia), foram encontradas 2.375 munições de diversos calibres, além de dois revólveres e quatro espingardas com o suspeito, identificado como Manoel Messias de Souza Pereira, de 54 anos.

Ele também estava em posse de 40 tubos de pólvora, mais de 25 quilos de chumbo puro, 4 latas de chumbo preparado para calibre 4.5 e uma lata para calibre 5.5. A prisão de Manoel Messias ocorreu na quarta-feira (26) e foi feita por policiais da Companhia Independente de Policiamento Especializado (Cipe) Semiárido.

De acordo com o major Carlos Maltez Filho, o suspeito utilizava o comércio como fachada para esconder as armas e munições. Segundo ele, Manoel Messias não levantava suspeitas e a vizinhança acreditava que ele era uma pessoa que gostava de caça. A polícia apura se ele vendia armas e munições clandestinamente.

O homem foi encaminhado para 14ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin) de Irecê. Segundo a SSP-BA, o delegado plantonista José Geraldo Vilaboim acredita que provavelmente ele comercializava as munições para caçadores. O delegado informou que ele foi autuado por porte ilegal de arma de fogos e munições.


Fonte: G 1

segunda-feira, 9 de outubro de 2017

Operação prende empresário na Bahia e apreende lancha e cinco toneladas de suplementos alimentares clandestinos

Presoso no município de Feira de Santana, a cerca de 100 quilômetros de Salvador, o empresário Ricardo Ribeiro Peixoto teve três imóveis bloqueados, além de três veículos e uma lancha apreendidos durante a Operação Hedonikos, que foi deflagrada pela Polícia Federal na manhã desta segunda-feira (9).

Alvo de prisão preventiva, Ricardo Peixoto é investigado por suposta atuação na fabricação clandestina de suplementos alimentares, que eram distribuídos para toda a região Nordeste por meio da XPand Nutrition. O G1 não conseguiu contato com a empresa.

Mais de cinco toneladas de suplementos foram apreendidas durante a operação. Além da prisão do empresário, a PF diz que também cumpriu outros três mandados de conduções coercitivas. Os nomes dos alvos não foram divulgados.

Operação

A Operação Hedonikos, deflagrada pela PF nesta manhã, teve o apoio da Vigilância Sanitária e Ambiental do Estado (Divisa).

A investigação da polícia começou há cerca de três meses, com o objetivo inicial de apurar fraudes cometidas por Ricardo Peixoto contra a Caixa Econômica Federal. Ele teria aberto contas bancárias e obtido empréstimos fraudulentos com a utilização de documentos falsos. O débito só com a Caixa Econômica Federal ultrapassa R$ 6, 5 milhões.
 A investigação constatou que o empresário obteve a alteração do nome em virtude de decisão judicial de reconhecimento de paternidade, e passou a utilizar o nome antigo para cometer diversas fraudes. As fraudes estão desde a abertura de contas bancárias em instituições financeiras à constituição de empresas, tudo com o nome, CPF e RG já inativos, tendo como consequência a inadimplência perante os bancos e não pagamento de tributos das empresas.


 Durante as investigações, descobriu-se também que diversas empresas do investigado com a utilização de "laranjas" atuavam na fabricação e comercialização clandestina de suplementos alimentares. Esses suplementos eram produzidos sem qualquer autorização dos órgãos de vigilância sanitária competentes e distribuídos 

através de lojas em Feira de Santana e Salvador, além das demais lojas do ramo em todo o nordeste brasileiro.

"São produtos que estavam sendo produzidos sem nenhuma condição sanitária, sem licenciamento dos órgãosde vigilância Sanitária, produtos sem registro da Anvisa", explicou Ana Cristina Sampaio, técnica da Vigilância Sanitária estadual.

A partir desses negócios ilícitos, segundo a PF, o empresário conseguiu constituir um patrimônio significativo, com a aquisição de imóveis, veículos de alto padrão e até mesmo uma lancha, que não eram declarados às autoridades fazendárias por estarem
registrados no antigo nome ou em nome de terceiros.

Os investigados - além de Ricardo, os outros não tiveram nomes divulgados - irão responder pelos crimes de estelionato, fabricação clandestina de produtos equiparados a medicamentos, sonegação fiscal, lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e associação criminosa.

Fonte: G 1