A taxa de desemprego no país ficou em 12,4% no trimestre
encerrado em fevereiro deste ano, segundo dados da Pesquisa Nacional por
Amostra de Domicílios (Pnad) – Contínua, divulgada hoje (29) pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no Rio de Janeiro.
O
percentual é maior que o do trimestre anterior (encerrado em novembro de 2018),
que havia sido de 11,6%, mas menor que o resultado do trimestre encerrado em
fevereiro do ano passado (12,6%).
Desemprego atinge 13,1 milhões de
pessoas
A
população desocupada no país era de 13,1 milhões em fevereiro, um crescimento
de 7,3% na comparação com novembro. Ou seja, o número de desempregados teve
aumento de 892 mil pessoas. Na comparação com fevereiro de 2018, houve
estabilidade.
O
total de ocupados ficou em 92,1 milhões em fevereiro, uma queda de 1,1% (menos
1,06 milhão de pessoas) em relação a novembro, mas uma alta de 1,1% na
comparação com fevereiro do ano passado.
O
número de empregados com carteira assinada (sem contar trabalhadores
domésticos) foi de 33 milhões de pessoas em fevereiro, ficando estável em ambas
as comparações.
Já
o número de empregados sem carteira assinada (11,1 milhões) caiu 4,8% na
comparação com novembro (menos 561 mil pessoas) e subiu 3,4% (mais 367 mil
pessoas) comparado a fevereiro.
Subutilização
A
população fora da força de trabalho, ou seja, que não está nem trabalhando nem
procurando emprego, chegou a 65,7 milhões, um recorde na série histórica. O
número é 0,9% maior (mais 595 mil pessoas) do que novembro e 1,2% superior
(mais 754 mil pessoas) do que fevereiro daquele ano.
A
população subutilizada (ou seja, que está desempregada, que trabalha menos do
que poderia, que não procurou emprego, mas estava disponível para trabalhar ou
que procurou emprego, mas não estava disponível para a vaga) chegou a 27,9
milhões de pessoas em fevereiro deste ano.
O
número também é recorde na série histórica, 3,3% maior (mais 901 mil pessoas)
em relação a novembro e 2,9% maior (mais 795 mil pessoas) do que em fevereiro
de 2018.
A
taxa de subutilização da força de trabalho chegou a 24,6%, superior aos 23,9%
de novembro e aos 24,2% de fevereiro de 2018.
O total de pessoas desalentadas (ou seja, aquelas que desistiram
de procurar emprego) chegou a 4,9 milhões, outro recorde da série histórica. O
percentual de desalentados chegou a 4,4%.
O
rendimento médio real habitual do trabalhador (R$ 2.285) cresceu 1,6% frente ao
trimestre anterior e ficou estável em relação ao mesmo trimestre do ano
anterior. A massa de rendimento real habitual (R$ 205,4 bilhões) ficou estável
em ambas as comparações.