Rodoviários, cruzam os braços por tempo indeterminado, diz sindicalista

Motoristas do transporte intermunicipal cruzaram os braços nas primeiras horas desta quarta-feira (23). A categoria reivindica 13,80% de reajuste, já por parte dos empresários das empresas de ônibus estão oferecendo o reajuste de 4,88%.

De acordo com o presidente do sindicato dos rodoviários de Feira de Santana, Alberto Nery, disse que a paralisação é por tempo indeterminado e que o julgamento da greve está marcado para a próxima segunda-feira (28) às 10 horas.

“Estamos há mais de 45 dias na mesa de negociação tentando construir uma proposta que fosse benéfica para a classe trabalhadora, mas os representantes das empresas intermunicipais e das empresas urbanas de Salvador vão à mesa de negociação apenas debochar dos trabalhadores”, conclui Alberto Nery.

O presidente do sindicato, Nery informou que uma proposta foi apresentada pelo Ministério Público, mas os patrões rejeitaram a proposta, o que levou ao início da greve. O transporte urbano de Feira de Santana não aderiu à greve, apenas o de Salvador.

“Em Feira de Santana o transporte urbano fez negociações e conseguiu avanços. Conseguimos um reajuste para os motoristas de 14%, um reajuste no plano de saúde de 20%, além de outros benefícios como reajuste no tíquete alimentação de 15%”, finaliza.

Segundo o presidente do sindicato Alberto Nery acrescenta que os ônibus da empresa Santana, os ônibus da Águia Branca, São Luis, Camurugipe, além de outras empresas que passam pela cidade, não estão circulando,

 O sindicalista fala sobre a decisão da justiça que determina a manutenção da frota mínima de ônibus de 40%, Alberto Nery afirmou que o sindicato não foi notificado e por isso não vai atender a notificação. “Por enquanto isso não é oficial e a partir do momento que fomos notificados iremos atender a determinação”, conclui Alberto Nery.

O sindicato dos rodoviários fez uma manifestação pela manhã em frente à empresa de ônibus da Santana de onde os veículos não saíram.  

 Em toda Bahia cerca de 25 mil trabalhadores estão parados.