quinta-feira, 29 de dezembro de 2011


Delegado diz que arma usada nos crimes  era do sargento  da  PM


O Delegado Ricardo Brito, que está investigando a morte dos três servidores da 3ª Ciretran que aconteceu na manhã dessa quinta-feira (29), falou sobre as investigações. Ele confirmou que a arma usada nos crimes era do Sargento Novais e informou que testemunhas disseram que não houve interferência de outras pessoas no crime. “Só os três estavam no veículo”, disse.

                                          Foto: Washington Nery
                                                
De acordo com o delegado, as investigações irão começar após sair o resultado dos laudos periciais e o relatório da auditoria que está sendo realizado pelo Detran. Segundo ele, sete cápsulas foram encontradas no local do crime.

“Ainda não tem data para sair o resultado, mas espero que seja o mais rápido possível. Vamos aguardar o laudo para saber o que motivou o Sargento Novais a matar os colegas e tirar a própria vida”, afirmou Ricardo Brito.

O delegado disse ainda que algumas pessoas do Detran já foram ouvidas, e que policias e bombeiros, que estavam próximos ao local no momento do crime, já estão com data marcada para serem ouvidos.

Interventor, diz que crime com servidores da 3ª Ciretran não tem haver com fiscalização. 

O coordenador da 3ª Ciretran, Carlos Eduardo, e o interventor Oswaldo Mota Moura, que está coordenando as fiscalizações no local, falaram ao Acorda Cidade sobre a morte dos três servidores da instituição na manhã desta quinta-feira (29). 

O interventor Oswaldo Moura, disse não acreditar que o fato esteja ligado as investigações e fiscalizações feitas na Ciretran. De acordo com ele, não existiam informações contundentes contra o Sargento Novais, Maria das Graças Costa Veiga, conhecida como Gal e nem contra Luis Eugênio Teixeira dos Santos.

 “O nosso trabalho consiste em investigar todos os serviços pertinentes a 3ª Ciretran. Quanto ao envolvimento dos três em irregularidades, não tinha nada materializado. Eu não sei porque aconteceu essa tragédia”, afirmou.

O interventor disse ainda, que achou estanho o Sargento Novais está naquele local no momento do crime, já que segundo ele, o Sargento não havia sido designado para ir até o local onde são feitos os exames. Oswaldo pediu aos servidores que estão ligando o crime às fiscalizações, que desvinculem os fatos.

O coordenador da Ciretran, Carlos Eduardo, explicou que as investigações foram solicitadas pelo Detran – BA, e que Feira de Santana foi contemplada de imediato devido a sua importância. De acordo com ele, todos as pessoas que trabalham na Ciretran estavam submetidas a fiscalização.

“Todos os setores estavam sendo fiscalizados e investigados, inclusive o setor de habilitação, ainda não havia materialidade contra quem quer que seja. As investigações estavam em curso e não podemos chegar a nenhuma conclusão. O processo investigativo vai continuar sendo desenvolvido”, disse.

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