Nos dois primeiros boletins epidemiológicos da febre chikungunya
divulgados pela Secretaria Municipal de Saúde, o povoado Rio do Peixe, no
distrito de Jaguara, era a terceira localidade com maior incidência de casos da
doença no município, com 31 confirmações, correspondendo a 5,11% do total. Dez
semanas depois, os números mostram que o avanço da doença na localidade foi
contido.
De acordo com o último boletim epidemiológico, divulgado na tarde desta
terça-feira, 2, não foi registrado nenhum novo caso da doença na comunidade
rural nas últimas duas semanas. Até então são 40 casos confirmados. Os dados
apontam também que a doença não avançou para outras localidades da zona rural
do município.
No total são 718 casos confirmados, 148 casos descartados e 480
continuam em investigação. O bairro George Américo continua liderando o índice
de incidência da doença, com 469 (34,84%) notificações, seguido pelo bairro
Campo Limpo com 236 (17,53%), Sítio Novo com 58 (4,30%), Cidade Nova com 45
(3,34%), Sobradinho com 41 (3,04%), Distrito Jaguara (Povoado Rio do Peixe) com
40 (2,97%), Parque Ipê com 29 (2,15%), Pedra Ferrada com 19 (1,41%), Pampalona
com 18 (1,33%), Rua Nova com 16 (1,18%), Gabriela com 16 (1,18%) e Queimadinha
com 15 (1,11%) notificações.
De acordo com o boletim, "o município apresenta pontos positivos
frente as ações realizadas pela Secretaria Municipal de Saúde - Vigilância
Epidemiológica, juntamente com a Secretaria de Comunicação, Secretaria de
Serviços Públicos, 2ª DIRES, PACS/PSF, parceiros voluntários e a população
local".
A partir da 41ª semana epidemiológica ocorreu uma redução no número de
casos suspeitos devido as ações desenvolvidas no município como: mutirões de
limpeza, faxinaços, visitas domiciliares, tratamento focal e perifocal, bloqueios
com a bomba costal, caminhadas com a participação da comunidade local,
acompanhamento e monitoramento dos casos pela Equipe Técnica da Vigilância
Epidemiológica, realização de atividades de educação em saúde e divulgação das
formas de prevenção através dos meios de comunicação.
Fonte: SECOM