quarta-feira, 26 de maio de 2021

Sem drenagem e esquecida pela Prefeitura após campanha eleitoral, obra causa transtornos na Conceição

 

Uma obra inacabada, com parte da rua calçada, mas com diversos problemas e a outra parte, sem calçamento e totalmente intransitável. Este é o relato do vereador Jhonatas Monteiro (PSOL-Foto), que expôs a realidade dos moradores da rua Caturaí, no bairro Conceição II. De acordo com o vereador, o trabalho foi iniciado no período da última campanha eleitoral, no entanto, passadas as eleições, a intervenção “foi esquecida, deixada inconclusa”.

“A prefeitura iniciou a obra sem a drenagem adequada, com um conjunto de transtornos que ao invés de resolver os problemas de mobilidade das pessoas, piorou”, disse ao acrescentar que os moradores “passaram, inclusive, a ter dificuldade de entrar com seus carros em casa”. 

Conforme o relato do parlamentar, no trecho que chegou a ser coberto com calçamento, há problemas de nivelamento, acabamento, e, um “buraco tão grande que crianças tomam banho na água contaminada com presença de fezes, inclusive”. Seguindo a narração, ele diz: “a outra parte é um lamaçal completo, sem qualquer possibilidade das pessoas transitarem”. 

Depois de pressão dos moradores, a obra foi retomada “a conta gotas”. Jonatas diz que as secretarias responsáveis “não têm uma palavra a dizer sobre toda a outra parte que ficou incompleta, defeituosa e que causa transtornos às pessoas”. 

O vereador Lulinha (DEM), líder do governo na Câmara, disse que o problema da Caturaí é o mesmo de várias ruas no bairro Conceição. As obras “foram licitadas, mas estão paralisadas porque as empresas estão querendo o realinhamento de preços. Estamos cobrando que a empresa retome a obra, mas ela está aguardando o realinhamento do prefeito”.

Jhonatas replicou: “realinhamento de preço não pode ser argumento para todo tipo de obra parada no município. É uma justificativa para tornar aquilo que é indefensável, aceitável. A gente não pode permitir algo nesse sentido”. O parlamentar destacou ainda que é preciso escutar a comunidade para que a obra não seja retomada “nos mesmos termos que a comunidade já vem reclamando”.

Fonte: Ascom

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