A Prefeitura de Feira de Santana
recebeu dois ofícios da UEFS em que a instituição ofereceu auxílio no processo
de vacinação contra Covid-19 no Município, inclusive disponibilizando o
campus, mas o prefeito Colbert Martins Filho "sequer respondeu". Esta
informação é do vereador Professor Jhonatas Monteiro (PSOL-Foto), apresentada
na sessão desta terça (25) da Câmara. O primeiro documento foi encaminhado em
19 de fevereiro e o segundo, dia 18 de maio. De acordo com o vereador, a
universidade teria se oferecido para colaborar "em todo o processo, do
planejamento à execução" mas não houve nem mesmo exame da proposta.
Enquanto isso, observa, com a concentração de um grande número de pessoas nas instalações da UNIFTC, "assistimos em Feira o injustificável, absurdo: por erro, enormes filas e aglomerações nos locais de vacinação". Jhonatas diz que a postura do Poder Executivo Municipal é conhecida do Legislativo. "Esta Casa também não tem obtido respostas. No nosso caso, não respondem por razões políticas. Mas fazer isto com que quer auxiliar na vacinação é criminoso", afirma.
Ele apresenta duas indicações à Secretaria de Saúde do Município, relativas à campanha de vacinação anti-coronavírus. Uma delas é a descentralização territorial. A outra, que gestantes, puérperas e lactantes, sem comorbidades, sejam inseridas nos grupos prioritários, em razão de que "muitas estão morrendo em função de Covid-19". E reforça as críticas dos colegas Emerson MInho (DC) e Luiz da Feira (PROS) à postura do presidente Jair Bolsonaro, em seus atos públicos, sem usar a máscara e aglomerando as pessoas: "Se temos problemas, isto se deve à sua omissão criminosa e genocida"
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