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publicado em sites e jornais foi entregue na tarde desta quinta (13) pelo
vereador Paulão do Caldeirão (PSC-Foto), primeiro depoente convocado pela
Comissão Parlamentar de Inquérito criada pela Câmara de Feira de Santana para
apurar supostas irregularidades na distribuição de cesta básica e de leite no
Município, no ano passado, pela Secretaria de Desenvolvimento Social. As
denúncias foram publicadas, segundo ele, principalmente no jornal diário Folha
do Estado e pelo portal Jornal Grande Bahia. "Não sou eu quem acusa. É a
imprensa. Apenas trouxe os fatos à tona. As provas das ilegalidades estão
registradas em vídeos e Feira tem total conhecimento", afirma Paulão, de
quem partiu a iniciativa do requerimento pedindo a CPI e que consta de 13
assinaturas. A Comissão tem como presidente o vereador Emerson Minho (DC), com
Sílvio dias (PT) na vice-presidência. A relatora é a experiente vereadora
Eremita Mota (PSDB).
Paulão menciona, em seu
depoimento, denúncias feitas pelo então vereador Roberto Tourinho, que
fez orçamento através do seu gabinete, dos itens da cesta básica, chegando
a um valor inferior ao que teria sido pago pela Prefeitura. "As evidências
(de irregularidades) são claras", registrou, ao entregar ao presidente da
CPI, vereador Emerson Minho (DC), envelope contendo um DVD e cópias das
publicações. Ele diz que, de acordo com matérias do Folha do Estado, cestas
básicas foram adquiridas por R$ 1,5 milhão e distribuídas em tempo
recorde, uma semana antes da eleição de 1º turno, em novembro do ano passado.
O depoente registra que, conforme
a Folha do Estado, a entrega da Cesta Básica não foi realizada no Almoxarifado
Central da Prefeitura, local que o jornal visitou e constatou que se encontrava
fechado, no período da distribuição. Também fez referência a um vídeo em
que se verifica aglomeração e tumulto entre a comunidade, tentando receber os
alimentos, e pessoas envolvidas no repasse, uma delas ocupante de cargo de
confiança no Município, conhecido como "Gringo". Outra gravação
revelaria distribuição de leite em uma loja de material de construção. Mas
houve também, informa, entrega do produto na sede da Associação de Moradores do
Feira IX, transferida depois para uma loja de material de construção denominada
MG.
Fonte: ASCOM
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