Saiu nesta terça, 28, resultado de uma
pesquisa feita pelo Economic, tradicional instituto de atuação regional, de uma
avaliação junto a população local sobre as medidas da Prefeitura de Feira de
Santana relativas as ações de combate ao coronavírus. De acordo com o
levantamento, a atuação da Prefeitura Municipal, tendo à frente o médico
Colbert Martins Filho, para manter sob controle a Covid-19, tem aprovação
de 90,33% dos feirenses. As entrevistas foram feitas em 12 bairros
e na região central da cidade, incluindo aí três das principais avenidas. Esse
total corresponde as respostas que consideram o trabalho da administração como
"bom" (42,33%), "ótimo" (16%) e regular (32%). "Ruim"
e "péssimo" tiveram 4% e ,4,17%, respectivamente, enquanto 1,5% dos
entrevistados preferiu não opinar.
O
prefeito Colbert Filho diz que Feira de Santana apresenta dados estatísticos
que não deixam dúvida sobre a eficiência do trabalho feito no município, pelos
diversos agentes responsáveis. "Estamos com uma curva de infecção pela
Covid-19 na nossa cidade absolutamente controlada, diante da grande população e
importante entroncamento rodoviário que somos, graças ao empenho de todos e das
medidas restritivas que aqui foram adotadas no momento exato. Agradeço a toda a
nossa equipe por estar atenta e dedicada nesta luta", afirma o
gestor.
A
utilização de alcool em gel e a opção "sair de casa para o essencial"
são as medidas de proteção que mais são cumpridas pelos feirenses, segundo a
pesquisa. Em um questionamento com várias opções de respostas (por isso os números
gerais não podem fechar em 100%), 84,17% disseram estar estar atentos ao uso do
produto nas mãos, enquanto a segunda alternativa alcança 81%. Uso de máscara,
que passou a ser obrigatório mediante decreto do prefeito, é algo que 64% da
população dizem cumprir. O isolamento social é que não apresenta uma adesão
elevada, com apenas 39,16%.
Uma
das medidas restritivas adotadas pela administração municipal voltadas para o
controle do número de infectados em Feira de Santana é o funcionamento parcial
do comércio. Para 40,17%, a proibição é "muito adequada", número bem
semelhante aos entrevistados que responderam "adequada", 40,84%. Ou
seja, a aprovação a essa decisão atinge 81,01% dos feirenses. A rejeição a essa
estratégia tem 17,16% que consideraram "nada adequada". Preferiu não
responder 1,83%.
Nas
primeiras semanas, a proibição de funcionamento do comércio era bastante
radical, somente podendo abrir os segmentos de venda de alimentos, material de
limpeza e higiene e outros itens considerados essenciais.
Recentemente, o prefeito Colbert Filho flexibilizou um pouco,
permitindo o funcionamento de lojas de todos os segmentos com instalações
de até 200 metros, considerando avaliações dos especialistas e seguindo uma
tendência no Estado (Salvador, a capital, desde 26 de março já havia adotado
essa mesma medida).
Manter
o comércio fechado (13,16%) e conscientização das pessoas (17%) são os
fatores considerados mais fundamentais na luta contra a proliferação da
Covid-19, para os feirenses, conforme a pesquisa do Economic. Curioso, no
questionamento "o que o(a) o senhor(a) acha que ainda deve ser feito em
Feira de Santana para combater o Coronavirus?", é que 17,33% não souberam
ou não quiseram opinar.
Ainda
relacionado com esta pergunta, somadas, as respostas "manter o
isolamento" e "evitar aglomerações" chegam a 13,83%.
"Obrigar o povo a usar máscara" também foi uma resposta de relevância
na pesquisa: 6, 66%. A distribuição de alcool em gel é considerado
fundamental parfa 4,16%. Respostas as mais variadas alcançaram 21,16%.
A pesquisa, realizada nos dias 21, 22, 25 e
27 de abril, teve a coordenação do diretor do Instituto Economic, o
professor Amarildo Gomes. Economista, ele é mestre em Desenvolvimento
Regional e Urbano pela Unifacs/BA. Foram entrevistados cidadãos de 18
anos ou mais, com residência na cidade de Feira de Santana nos bairros
Brasília, Capuchinhos, Caseb, Coronel José Pinto, Serraria Brasil, Olhos Dágua,
Conjunto Feira X, Rua Nova, Sobradinho, Tomba, Eucalipto, Conjunto Jomafa, ruas
do Centro Comercial e trechos das avenidas João Durval, Maria Quitéria e
Getúlio Vargas. A margem de erro máxima estimada é de 4,5% para mais ou para
menos sobre os resultados encontrados no total da amostra.
Fonte: Secom
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