“É
provável que os fatores abióticos (influências que acontecem de fora para
dentro do manancial provocado pela mudança do clima, pluviosidade, incidência
da luz solar, entre outros) tenham alterado os parâmetros da água, a exemplo do
pH (potencial hidrogiônico), OD (oxigênio dissolvido), temperatura e a
turbidez”, afirma o chefe do Departamento de Educação Ambiental, João
Dias.
João
Dias explica que essas alterações provavelmente resultaram na morte daqueles
peixes. “Tilápia-do-nilo é uma espécie sensível, que foi introduzida naquele
manancial. Os peixes nativos, por sua vez, como são mais resistentes, não foram
atingidos”, afirma. Na Lagoa Grande são encontrados ainda espécies de piabas,
traíras, camboatá e muçum.
Ele
acrescenta que a quantidade maior no volume das chuvas resultou também no
aumento da matéria orgânica introduzida no manancial através do despejo de
esgoto in natura.
“Além
disso, é provável que resíduos de produtos químicos, oriundos das pequenas
fábricas de itens de limpeza situadas próximas à lagoa, podem ter sido
arrastados também pelas águas da chuva até o manancial”. O diretor do
Departamento de Educação Ambiental, Hiram Freire, esteve no local e também
constatou o problema.
Fonte: Secom
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