“Fique em casa”. A recomendação para a
prevenção da Covid-19 é clara: evitar aglomeração. Em Feira de Santana, o
Governo Municipal tem unido forças para combater a transmissão do coronavírus.
As ações vão desde o monitoramento dos casos e assistência ao paciente com a
doença, intensificação de campanhas educativas, fiscalizações a limpeza e
higienização nos principais locais de circulação de pessoas.
Todo
esse esforço tem um objetivo em comum: prevenir e controlar a disseminação do
vírus no município, conforme as recomendações expedidas pelas autoridades
sanitárias, inclusive a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Além
dessas ações, preocupado com a saúde da população, o prefeito Colbert Filho
baixou decreto prorrogando o fechamento de parte do comércio, bem como de bares
e restaurante. As instituições de ensino, equipamentos culturais e esportivos,
além de academias de ginástica também estão temporariamente com suas atividades
suspensas.
Em
Feira de Santana, até esta terça-feira, 31, 17 pessoas já foram confirmadas com
a doença – o primeiro caso foi diagnosticado em 6 de março.
DISTANCIAMENTO SOCIAL
Neste
momento, que se aproxima do período epidemiológico do ano mais crítico, quando
estão previstos um aumento no número de casos no país, o apelo para a população
é manter o distanciamento social e sair de casa somente em situações
extremamente necessárias.
“Cada
um, nesse momento, deve fazer a sua parte para que a curva de transmissão seja
a mais lenta possível", afirma a infectologista, Melissa Falcão, que está
coordenando o Comitê Gestor de Controle ao Coronavírus, da Secretaria Municipal
de Saúde.
De
acordo com ela, as medidas de distanciamento social que estão sendo adotadas, a
exemplo daquelas impostas pela administração municipal, são extremamente
importantes, uma vez que pessoas assintomáticas – aquelas que não manifestam os
sintomas da Covid-19 – podem ser responsáveis pela maioria das infecções no
mundo. “É estimado que cada pessoa com a Covid-19 transmita a doença para duas
a três pessoas”, afirma Melissa Falcão.
A
infectologista da Secretaria Municipal de Saúde ainda explica que o vírus reage
de forma diferente, a depender do infectado. Os idosos e pessoas que apresentam
comorbidade ou doenças crônicas estão no grupo de risco da doença. Contudo, o
cenário para a Covid-19 no Brasil aponta registro da doença em jovens e
adultos.
“80%
das pessoas com a Covid-19 vão ter casos leves e não vão precisar dos serviços de
saúde. A maior preocupação é os 20% que serão os assintomáticos. E destes aí,
5% vai ter um quadro que precisará de terapia intensiva”, alerta reforçando a
importância do isolamento social.
Fonte: Secom/Foto/Washington Nery
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