Nas décadas de 1960 e 1970, Feira de
Santana registrou um intenso movimento cultural, tendo como eixo o teatro
amador. Eram vários grupos teatrais, formados por estudantes, bancários,
comerciários, muitos dos quais viriam a se destacar, anos depois, no cenário
cultural, político e jornalístico da cidade e do estado. Participaram, entre
outros, desse movimento - que também representou uma resistência à ditadura
militar -, jovens como o cineasta Olney São Paulo, a atriz Margarida Ribeiro,
os professores Luciano Ribeiro e Hosannah Leite, o cantor e compositor Carlos
Pitta, o publicitário Antonio Miranda e os jornalistas José Carlos Teixeira,
Geraldo Lima e Dimas Oliveira.
A
história do teatro amador de Feira de Santana, nesse período, é contada, em
linhas gerais, no minidocumentário que está sendo exibido no Memorial da Feira,
portal mantido na internet pela Prefeitura, através da Secretaria de
Comunicação Social. Seus narradores são dois dos seus principais protagonistas:
o jornalista Gildarte Ramos e sua esposa, a professora Alvaceli Ramos, ambos
aposentados. Os dois se conheceram nos palcos, e se apaixonaram durante os
ensaios de uma peça, em que ele fazia o papel do prefeito e ela da
primeira-dama. Viriam a firmar matrimônio um ano depois, num “casamento hippie”
que reuniu milhares de pessoas na Catedral de Santana e que viria a entrar na
história de Feira de Santana como um dos acontecimentos mais inusitados da
cidade.
O
documentário “O teatro amador na Feira” pode ser visto na seção Panoramas da
Feira. O portal Memorial da Feira pode acessado na internet no endereço www.memorialdafeira.ba.gov.br .
Fonte: Secom
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