Um
alojamento móvel em Formosa do Rio Preto, no Oeste baiano, foi interditado
durante uma operação de combate ao trabalho escravo, realizada de 12 a 22 de
fevereiro, por auditores-fiscais da Secretaria do Trabalho do Ministério da
Economia, contou com a participação da Polícia Rodoviária Federal, integrantes
do Ministério Público do Trabalho, do Ministério Público Federal e da
Defensoria Pública da União.
A interdição
foi motivada pelo iminente risco de incêndio no local. O alojamento foi
instalado em uma fazenda na zona rural do município baiano, e era
utilizado por 23 trabalhadores de uma empresa terceirizada, que executava
uma obra de construção de silos para armazenamento de grãos.
O contêiner
marítimo originalmente utilizado para o transporte ou acondicionamento de
cargas, apresentava instalações móveis para as áreas de vivência sem as
condições mínimas de conforto térmico, ausência de equipamentos de prevenção
contra incêndio, fiações expostas ou protegidas de forma inadequada,
inexistência de laudo técnico elaborado por profissional legalmente habilitado,
entre outras irregularidades.
Parte da
estrutura do equipamento era feito de madeira e dentro do contêiner havia
material combustível (colchões, travesseiros, roupas de cama, sacolas
plásticas), confirmando a necessidade de interdição imediata, em razão dos
graves e iminentes riscos de incêndio.
Também foram
interditadas uma serra circulada de bancada e uma betoneira. Foram lavrados 31
autos de infração para a empresa terceirizada da construção civil. Já o
proprietário da fazenda recebeu 29 autos de infração pelas irregularidades
cometidas contra a saúde e a segurança dos trabalhadores.
Fonte: A Tarde
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