quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Governo e camelôs discutem relocação
 


O Governo Municipal e Sindicato dos Camelôs de Feira de Santana (Sindicame) estão buscando soluções viáveis para atender a recomendação do Ministério Público, que solicita a retirada dos ambulantes que estão comercializando na praça D. João VI. Na manhã desta quinta-feira (9), os integrantes da entidade discutiram o assunto com o secretário municipal de Turismo e Desenvolvimento Econômico, Aristóteles Rios, em reunião realizada no Paço Municipal Maria Quitéria.

A recomendação foi motivada pela insatisfação dos moradores da localidade, que alegam se sentirem incomodados com a presença dos camelôs e defendem que por se tratar de um logradouro público, a atividade comercial na praça deveria depender de licença concedida pelo Poder Público. O Governo Municipal tem o prazo de dez dias para responder a recomendação do MP e um prazo de 30 dias para adotar as medidas necessárias. 
Presente no encontro, o coordenador da Unidade de Inclusão Socio Produtiva (UNIS) Portal do Sertão, Adriano Costa, defendeu que enquanto não for encontrada uma solução definitiva, os camelôs devem permanecer provisoriamente no espaço, desde que ele seja reordenado, inclusive com a padronização das barracas. “Já temos projeto elaborado com essa finalidade e o Banco do Nordeste entraria com os financiamentos para os ambulantes”, informou.

O diretor do Sindicame, Ivo da Silva Brito, reconheceu que o Governo Municipal tem se esforçado para resolver o impasse. “Já sugerimos alguns locais que poderiam ser utilizados para construção de shoppings populares e notamos que há uma preocupação por parte do Governo para resolver junto com os camelôs esta questão. Infelizmente nossa presença incomoda as pessoas que moram no entorno da praça, mas antes o local era utilizado como ponto para consumo e tráfico de drogas, além de prostituição”, destacou o diretor.

O secretário Aristóteles Rios, por sua vez, assegurou que a Setdec e a Procuradoria Geral do Município irão analisar as possíveis soluções e apresentar argumentos cabíveis ao Ministério Público. “Entendemos que os camelôs precisam exercer suas atividades com dignidade e vamos batalhar por isso”, afirmou. Na oportunidade, o documento foi entregue ao subprocurador do Município, Cleudson Almeida. Conforme o diretor de Comunicação do Sindicame, Rogério Conceição, aproximadamente 50 ambulantes comercializam atualmente CDs, DVDs, controles remoto e confecções na praça D. João VI.

Fonte: SECOM

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