Uma
reprise do programa “Triturando” foi exibida no horário do “SBT Brasil” deste
sábado, 23, e, segundo informações do Uol, deixou o departamento de jornalismo
em choque. De acordo com a coluna de Mauricio Stycer, quatro funcionários da
emissora afirmaram que a decisão teve motivação política, após a divulgação do
vídeo da reunião ministerial ocorrida em 22 de abril.
Sem qualquer
aviso ao espectador sobre a mudança na grade de programação da emissora, foi a
primeira vez que o principal telejornal do SBT deixou de ir ao ar. Silvio
Santos teria ouvido reclamações de que a edição de sexta-feira, 22, do SBT
Brasil desagradou ao governo. Segundo a coluna, o dono do SBT teria pedido, no
início da tarde de sábado, 23, que o telejornal não voltasse a tratar do
assunto e que mencionasse apenas a agenda do dia do presidente Jair Bolsonaro.
Ainda na tarde
de sábado, 23, o jornalismo da emissora foi informado de que a edição do
telejornal seria substituída pelo programa de fofocas. A equipe que estava de
plantão não recebeu qualquer explicação sobre a decisão.
De acordo com
o colunista, o empresário e apresentador “fez afagos e bajulou todos os
presidentes do Brasil desde 1970, de Médici a Bolsonaro”.
Pouco tempo
após a demissão do ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, surgiu o boato
de que Silvio Santos teria indicado um nome ao presidente. Em nota, o apresentador
negou a afirmação e declarou: "A minha concessão de televisão pertence ao
governo federal e eu jamais me colocaria contra qualquer decisão do meu
'patrão' que é o dono da minha concessão. Nunca acreditei que um empregado
ficasse contra o dono, ou ele aceita a opinião do chefe, ou então arranja outro
emprego”.
Fonte: A Tarde
Nenhum comentário:
Postar um comentário