A Secretaria Municipal do Meio Ambiente e
Recursos Naturais (Semmam), por meio do Departamento de Educação Ambiental, faz
um alerta sobre problemas sociais e ambientais decorrentes de imóveis
construídos em Área de Preservação Permanente (APP), do lago Pedra do Cavalo,
sobretudo durante os períodos chuvosos.
“Entre
as consequências negativas das construções em área de APP é que nesse período
de cheia do manancial, em virtude das chuvas, todo lixo e esgoto in natura são
absorvidos pelo lago, contaminando-o”, afirma o chefe do Departamento de
Educação Ambiental, João Dias.
Ele
destaca que, mesmo protegidas pela lei federal 12.651/12, é possível encontrar
Área de Preservação do lago Pedra do Cavalo ocupada por moradias, entre outras
construções. O problema pode ser observado no distrito Governador João Durval
Carneiro, antigo Ipuaçu, nas comunidades Três Riachos, Santa Luzia, Mergulho,
Bom Jardim e Amarela.
“É
o maior lago estadual, que abastece as cidades de Salvador e Feira de Santana.
Portanto, nos preocupam as consequências negativas resultado das ocupações
irregulares próximas ao manancial”, acrescenta. Além de resultar na poluição do
lago, João Dias, observa os prejuízos que esses moradores poderão ter com o
aumento do volume do manancial em épocas chuvosas, como a perda de móveis e
eletrodomésticos.
“A
água potável é um recurso finito e demanda cuidados especiais. Portanto, cada
um deve fazer a sua parte”, pontua o chefe do Departamento de Educação
Ambiental destacando ainda que “a contaminação da água é um dos maiores
problemas do Planeta. Segundo dados da OMS mata mais de dois milhões de pessoas
por ano”.
Fonte: Secom
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