Chuva e calor formam o binômio
ideal para a reprodução do mosquito aedes aegypti, que transmite a dengue. O
ciclo se forma com o descuido das pessoas ao deixarem ou descartarem vasilhas
ou objetos que podem ser usados como eficientes chocadeiras para os ovos deste
inseto. Daí a necessidade de se adotar um comportamento de prevenção com
relação à proliferação do aedes.
Tradicionalmente janeiro é um dos
meses que mais chovem no sertão. É o período de trovoadas. A festa pela chegada
das águas pode se transformar em uma situação de desespero, caso não se adote
medidas preventivas. E o mosquito aproveita o acúmulo de água para se
reproduzir. O contraponto à reprodução dos mosquitos é a mobilização da
sociedade na prevenção à doença.
Medidas simples, como não deixar
que água seja acumulada em pneus, tonéis, calhas, manter a caixa dágua tampada,
garrafas e vasos com a boca para baixo e os vasos das plantas com areia até a
borda, evita que o mosquito se reproduza. Grande parte dos focos do aedes é
encontrada dentro das casas. “Basta apenas um pouco de atenção”, diz a
secretária de Saúde, Denise Mascarenhas.
A responsabilidade por prevenir a
proliferação do aedes é de todos – governo municipal e a população. É uma
situação que se aplica um velho ditado: prevenir é melhor do que remediar.
“Vamos nos empenhar ao máximo para que os números da dengue deste ano sejam
menores do que o registrado em 2013. Por isso, é imprescindível que a
comunidade abrace esta iniciativa, adotando medidas que evitam a reprodução do
aedes”. O alerta contra o inseto deve ser permanente.
Fonte: SECOM
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