terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Empresas têm enfrentado falta de mão de obra especializada

Dados de uma pesquisa realizada recentemente pela Fundação Dom Cabral apontam que 91% das companhias analisadas têm dificuldade na contratação de profissionais, especialmente para vagas de compradores, técnicos, administradores, gerente de projetos e trabalhador manual. Ainda segundo a pesquisa, a criação de cargos cada vez mais específicos, o uso de equipamentos ultramodernos e a globalização dos negócios intensificaram o problema de mão de obra nas empresas.
Tal notícia se relaciona com o projeto de Lei nº 20.018/2012, de autoria da deputada estadual Graça Pimenta (PMDB), o qual determina às empresas de médio e grande porte, que venham a se instalar no âmbito do Estado da Bahia, proporcionarem aos seus funcionários curso de qualificação profissional. Para a parlamentar, o nível de Desenvolvimento Econômico vem permitindo um contingente cada vez maior de pessoas na busca de um emprego. “Entre as dificuldades encontradas pelo trabalhador  está a desqualificação profissional. Nesta proposição apresentada por mim na Assembleia Legislativa - que não tem o objetivo de criar obstáculos e nem restringir a concorrência de pessoas de outros Estados – está o disposto no Art.1º, § 2º, que seria uma forma de amparar o nosso trabalhador, pois a qualificação profissional antecipada favorece a população”, explica a parlamentar.
De acordo com as empresas pesquisadas, a escassez de profissionais capacitados para funções específicas, a falta de visão global dos candidatos e a deficiência na formação básica, além da falta de fluência em ingles são os maiores problemas enfrentados. A notícia informa ainda que, com tais problemas, as empresas foram obrigadas a criar estratégias para preencher as vagas, a exemplo de proporcionar maiores pacotes de benefícios, montar planos de carreira e criar cursos específicos de treinamento, além de abrir mão de exigências, como experiência, pós-graduação e fluência em inglês.

A pesquisa aponta também que, no nível técnico, quase 60% das companhias reduziram as exigências para contratação; no nível superior, a porcentagem é de 45,51%. Vale salientar que, em 2010, quando foi realizada a primeira pesquisa relacionada à carência de mão de obra, os percentuais eram de 54% e 28%, respectivamente.

Fonte: Assessoria da deputada estadual Graça Pimenta

Nenhum comentário:

Postar um comentário