Dados
de uma pesquisa realizada recentemente pela Fundação Dom Cabral apontam que 91%
das companhias analisadas têm dificuldade na contratação de profissionais,
especialmente para vagas de compradores, técnicos, administradores, gerente de
projetos e trabalhador manual. Ainda segundo a pesquisa, a criação de cargos
cada vez mais específicos, o uso de equipamentos ultramodernos e a globalização
dos negócios intensificaram o problema de mão de obra nas empresas.
Tal
notícia se relaciona com o projeto de Lei nº 20.018/2012, de autoria da
deputada estadual Graça Pimenta (PMDB), o qual determina às empresas de médio
e grande porte, que venham a se instalar no âmbito do Estado da Bahia,
proporcionarem aos seus funcionários curso de qualificação profissional. Para a
parlamentar, o nível
de Desenvolvimento Econômico vem permitindo um contingente cada vez maior de
pessoas na busca de um emprego. “Entre as dificuldades encontradas pelo
trabalhador está a desqualificação profissional. Nesta proposição
apresentada por mim na Assembleia Legislativa - que não tem o objetivo de criar
obstáculos e nem restringir a concorrência de pessoas de outros Estados – está
o disposto no Art.1º, § 2º, que seria uma forma de amparar o nosso trabalhador,
pois a qualificação profissional antecipada favorece a população”, explica a
parlamentar.
De
acordo com as empresas pesquisadas, a escassez de profissionais capacitados
para funções específicas, a falta de visão global dos candidatos e a deficiência
na formação básica, além da falta de fluência em ingles são os maiores
problemas enfrentados. A notícia informa ainda que, com tais problemas, as
empresas foram obrigadas a criar estratégias para preencher as vagas, a exemplo
de proporcionar maiores pacotes de benefícios, montar planos de carreira e
criar cursos específicos de treinamento, além de abrir mão de exigências, como
experiência, pós-graduação e fluência em inglês.
A
pesquisa aponta também que, no nível técnico, quase 60% das companhias reduziram
as exigências para contratação; no nível superior, a porcentagem é de 45,51%.
Vale salientar que, em 2010, quando foi realizada a primeira pesquisa
relacionada à carência de mão de obra, os percentuais eram de 54% e 28%,
respectivamente.
Fonte: Assessoria da deputada estadual Graça Pimenta
Nenhum comentário:
Postar um comentário