Aproximando-se
o mês de dezembro, há professor da rede municipal que ainda não recebeu parte
do salário de outubro, em Feira de Santana, reclama a presidente da APLB
Sindicato, Marlede Oliveira. Ela voltou a usar a Tribuna Livre da Câmara, nesta
terça (30), para protestar contra o problema de atraso salarial e denunciar
outras questões relacionadas com a educação nesta cidade. Em novembro, segundo
a sindicalista, o erro se repete na Prefeitura, com pagamento parcelado de
salários: "Parte recebeu na data, outra parte no quinto dia útil e uma
outra não sabe quando. Vários ficaram sem receber integralmente seus
valores". Esta situação se verifica, segundo ela, desde abril deste
ano.
Marlede questiona "como haver estímulo de professor que não recebe salário em dia, sem poder pagar seus compromissos?". Acredita ser necessário "chamar a secretária (Anaci Paim) e abrir as contas da Educação". Marlede lembra que o secretário da Fazenda, Expedito Eloy, diz que os recursos deste setor são gerenciados pela Seduc, mas quando atrasa a folha, "Anaci procura a Administração e a Fazenda para tentar resolver, e não resolve". A dirigente da APLB observa que o Município recebe este ano, em recursos do Fundeb, cerca de R$ 248 milhões, o que não justifica atrasar salários. "Queremos esclarecimentos. Quando existia o Conselho (do Fundeb) se informava, mas foi desfeito. Quem vai fiscalizar?", questiona.
Nenhum comentário:
Postar um comentário