quinta-feira, 25 de novembro de 2021

Secretário de saúde, Marcelo Brito, foi truculento durante coletiva após depoimento na Polícia Federal

 

“O que eu vi foi um secretário truculento, intransigente, mentiroso e cínico. Acho que ele tem mestrado em bandidagem e quis desafiar a Casa”. A declaração é do vereador e presidente da Câmara Municipal, Fernando Torres (PSD), durante pronunciamento na tribuna nesta quinta (25). Ele se refere à postura do secretário municipal de Saúde, Marcelo Brito, na sede da Polícia Federal ontem a tarde, depois de prestar depoimento a fim de apurar denúncias referentes ao recebimento de mais de R$400 mil relativos a dois meses de consultorias prestadas à UPA da Queimadinha, bem como ao tratamento dado aos repórteres numa coletiva de imprensa ocorrida após o depoimento.

A Polícia Federal acatou uma denúncia feita na Câmara Municipal há alguns meses a respeito do pagamento deste valor, e abriu um inquérito policial. Segundo Fernando, o que chama a atenção é o fato de que a unidade de saúde sofre com falta de medicamentos e outros aspectos, mas pagou pela consultoria. “A UPA da Queimadinha não tem sequer um remédio, mas emitiu notas de consultoria de mais de $400 mil. E eu soube ainda que esse secretário colocou sua sogra como laranja na empresa dele, o HTO, e eu quero ver o pagamento feito para ela nas contas do hospital. Quero saber qual foi o valor”, frisou. 

E continuou: “Parece que ele acha que Feira de Santana não tem Câmara, Ministério Público nem Polícia Federal. Mas ele vai se dar mal. Ele vai ter que vir aqui na CPI da Saúde para prestar esclarecimentos sobre tudo isso e, também, sobre o fato de colocar pessoas que ainda não são formadas para prestarem atendimento na unidade hospitalar”.

 

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