"O
prazo de Elias (Tergilene, responsável pelo consórcio gestor do Shopping
Popular) acabou", afirma o presidente da Câmara, Fernando Torres (PSD). Em
pronunciamento na sessão de hoje (23) da Casa da Cidadania, ele disse que um
projeto autorizando a Prefeitura a suspender a Parceria Público-Privada entre o
Município e as empresas que administram o entreposto, aprovado em primeira
discussão nesta terça e, deverá ser votado em segundo turno até a próxima
quinta. Tergilene não compareceu, presencialmente, a uma reunião realizada
ontem, com várias autoridades e representantes dos vendedores estabelecidos no
Shopping.
"Nem foi lá. Conversou pela internet e vimos o seu descaso, a forma como quer negociar", critica o presidente. Ele defende a aprovação do projeto, de autoria do vereador Edvaldo Lima (MDB), para que o empreendimento "seja entregue a vocês, que são os legítimos donos". Fernando diz ser defensor de parcerias público-privadas, "mas com empresário honesto, não com bandido que ameaça trabalhadores".
O dirigente do Legislativo lembra que Tergilene e seu grupo "passam dos limites", uma vez que não podem exercer poder de polícia, prerrogativa do Município, salvo mandado judicial. E recomenda aos vendedores, diante do corte de energia ou de "arrombamento" de boxe, acionar a Polícia Militar imediatamente.
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