quarta-feira, 5 de março de 2014

Prefeitura entrega à Caixa projeto do BRT

Os 12 volumes do projeto executivo do BRT (sigla em inglês para Bus Rapid Transit) de Feira de Santana foram entregues à Superintendência da Caixa Econômica Federal, que vai financiá-lo, pelo prefeito José Ronaldo de Carvalho, na tarde desta quarta-feira, 5. O projeto foi elaborado pela Prisma Consultoria e Engenharia Ltda, desde o quarto trimestre do ano passado. Feira é o primeiro município do Nordeste a fazer esta espécie de contratação com a Caixa. O investimento no projeto será mais de R$ 90 milhões.

O diretor da Prisma, Marco Antônio Diniz, apresentou o projeto ao superintendente da regional da Caixa, José Raimundo Cordeiro Junior, mais gerentes de agências e de área, e técnicos, na Superintendência do banco estatal. De acordo com ele, mais de 20 técnicos trabalharam na elaboração do projeto. A entrega aconteceu dentro do prazo estabelecido pelo Ministério das Cidades.

José Ronaldo afirmou que todo o projeto foi elaborado tendo como base pesquisa de campo. “Uma iniciativa desta magnitude deveria ter estudos aprofundados como base”. Será o maior investimento da história da Prefeitura de Feira de Santana em uma única obra. “Será uma iniciativa que vai mudar toda a dinâmica do transporte de massa do município, que assim se torna o projeto mais importante de Feira”.

O prefeito disse estar convicto de que o BRT é a melhor solução para o transporte público de Feira de Santana. “Vai unir qualidade, conforto e segurança”. O sistema está sendo instalado nas grandes cidades do país. “O ganho na qualidade de vida para os passageiros será muito grande. Por isso acredito que os carros não sairão das ruas, pois muitas pessoas que hoje não usam o transporte público vão aderir a ele”.

Foram apresentados projetos de geometria, sinalização, pavimentação, drenagem pluvial, anteprojeto funcional e operacional, obras de arte especial, estudos preliminares de topografia, paisagismo, sondagem, interferência. “Este é um projeto de mobilidade urbana. Todas as intervenções foram cuidadosamente estudadas, da mais simples à mais complexa”, disse Marco Antônio.



Fonte/Secom/Foto/Washington Nery

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