A tuberculose tem cura, desde que o paciente
siga corretamente o tratamento. A doença, que é transmitida pela tosse, espirro
e gotículas de saliva, não escolhe idade e nem a classe social. Ela pode se
manifestar em qualquer pessoa.
Em Feira de Santana, os pacientes com tuberculose
têm assistência garantida pela Secretaria de Saúde, através do Programa
Municipal de Controle da Tuberculose, que registrou 34 novos casos da doença de
janeiro até o dia 27 de fevereiro.
O programa funciona no Centro de Saúde Especializado
(CSE) Dr. Leone Coelho Leda e dispõe de uma equipe formada por enfermeiros,
pneumologistas, assistente social, bioquímico e farmacêutico.
Além do acompanhamento clínico, garante o
fornecimento de medicamentos, acolhimento e acompanhamento, inclusive com
visitas domiciliares. Também oferece cesta básica e vale transporte.
A tuberculose é causada pelo bacilo de Koch,
responsável por causar infecção no pulmão. “É a forma mais comum e a mais
preocupante devido à propagação que é rápida. Mas pode se manifestar em outras
estruturas do corpo, a exemplo dos ossos, olhos e intestino. Só não se
manifesta no cabelo e na unha”, disse a enfermeira do programa Yvoneide
Almeida.
Os principais sintomas são tosse por mais de três
semanas, emagrecimento, febre, dor torácica, fraqueza e calafrio. O exame
básico para o diagnóstico da doença é a baciloscopia do escarro. “Este é
fundamental”, diz. Há também Raio X do tórax e o PPD – teste através da pele.
Eles são realizados no próprio programa – exceto o Raio X. Neste caso, os
pacientes são encaminhados para a Policlínica do Tomba.
O tratamento dura em torno de seis meses e não
deve ser interrompido, mesmo com o desaparecimento dos sintomas. Dessa forma, o
paciente pode ter 100% de chance de cura. “O abandono no tratamento pode
ocasionar complicações e, a depender, pode levar a pessoa a óbito”, afirma a
enfermeira.
Yvoneide Almeida alerta que para cada paciente com
tuberculose, 15 pessoas podem ser contaminadas num período de um ano. “Daí a
necessidade do controle. Enquanto tivermos fonte de infecção, teremos doentes”.
A demanda no CSE é espontânea. Mas, os pacientes também podem ser encaminhados
pela rede básica de saúde.
Fonte:Secom
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