quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Aterro Sanitário do Município em funcionamento
Armazenamento estava sendo feito de forma irregular
A Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Recursos Naturais interditou temporariamente o aterro sanitário da empresa Sustentare e Serviços Ambientais (antiga Qualix). Conforme apuração da Agência Reguladora e Fiscalizadora dos Serviços Públicos Municipais Concedidos (ARSEPUC), foram constatados crimes ambientais nos procedimentos de acolhimento e tratamento do lixo.
Em entrevista coletiva realizada na Secretaria Municipal de Serviços Públicos, na tarde desta quinta-feira (16), o diretor-presidente da ARSEPUC, Alexandre Monteiro, anunciou o funcionamento do Aterro Sanitário do Município, localizado na Rua Ponte Rio Branco, no bairro Nova Esperança.

Desde a noite de quarta-feira (15), os resíduos sólidos recolhidos na cidade foram encaminhados para o novo local. Monteiro informa que o aterro do Município está operando em uma única célula, mas outras três já estão em fase de conclusão.  “Nesta célula, os resíduos poderão ser armazenados por até 90 dias. Entretanto a previsão é que em 45 dias já estejamos operando com as demais”, salienta.

Ele explica que o armazenamento estava sendo feito de forma irregular. “O lixo estava sendo jogado no aterro sem cobertura, compactação e sem impermeabialização.  Nas atuais condições que estava, não funcionava como um aterro, mas sim como um lixão”, avalia Monteiro. Alexandre garante que a coleta não sofrerá qualquer alteração na cidade em virtude das mudanças.

“O problema do aterro sanitário da Qualix já é antigo e por isso decidimos tomar estas medidas para evitar danos ao meio ambiente. A comunidade pode ficar tranquila, pois a coleta não sofrerá nenhum prejuízo e está sendo realizada normalmente em toda cidade”, explica Monteiro.

O secretário municipal de Meio Ambiente, Antônio Carlos Coelho, explica que a interdição é temporária. “O lixo hospitalar estava sendo armazenado com o lixo domiciliar, o que não é correto. A Sustentare não cumpriu o que estava determinado em lei e por isso adotamos as medidas cabíveis”, frisou.

Fonte: SECOM

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