quinta-feira, 4 de agosto de 2022

Polícia Federal investiga supostas irregularidades em licitações e contratos apurados pela CPI da Saúde

 

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quinta-feira (04), a Operação No Service, para cumprir mandados judiciais decorrentes de investigação relativa a irregularidades na contratação de empresa de propriedade do atual Secretário de Saúde de Feira de Santana, Marcelo Britto. Denúncias relacionadas já foram investigadas pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Saúde e Contratos, instaurada pela Câmara Municipal de Feira de Santana em 2021, durante a gestão do presidente Fernando Torres (PSD).

A investigação da Polícia Federal foi iniciada após a entrega do relatório final da CPI, que dentre diversas irregularidades, apontou a falta de comprovação da realização efetiva de consultoria pela empresa GSM - cujo um dos responsáveis é, supostamente, Marcelo Britto - à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Queimadinha, atividade que custou R$ 400 mil aos cofres públicos. 

“Infelizmente, a nossa cidade vai para a manchete de toda a imprensa do nosso país com uma notícia ruim e isso não foi por falta de aviso”, opina o vereador Edvaldo Lima (MDB). Presente em oitivas da CPI, Emerson Minho (DC) cita que Marcelo Britto “debochou dos vereadores” e alegou não lembrar de diversos acontecimentos a ele questionados. “Eu quero ver se ele vai debochar da Polícia Federal”.

 

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