Nem mesmo
após o envolvimento do Ministério Público Estadual e do Ministério
Público do Trabalho, está solucionado o problema do atraso salarial dos
médicos, enfermeiros e outros profissionais que trabalham sob
terceirização de mão-de-obra em unidades de saúde da Prefeitura de Feira de
Santana. A constatação é da vereadora Lu de Ronny (MDB), que informa a
existência de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) referente ao pagamento.A
vereadora lamenta que o Ministério Público tenha de intervir para que os
trabalhadores possam receber salários - um TAC foi feito neste sentido.
"É um imbróglio, uma grande falta de respeito com os
trabalhadores", diz. Enfermeira, ela tem conhecimento de servidores que
não estão conseguindo "nem mesmo pagar o transporte para se deslocar ao
trabalho".
Para o vereador Professor Ivamberg (PT), o Poder Executivo deve suspender o contrato com a empresa licitada (IMAPS) para intermediar a contratação dos servidores. "Não dá mais para confiar na empresa, se vai pagar os salários ou não". Ele lembra que a CPI da Saúde, realizada no ano passado pela Câmara, "já mostrava as irregularidades desta e de outras empresas vinculadas à saúde do Município". Paulão do Caldeirão (PSC), da bancada governista, sugere que o prefeito "faça uma mudança na gestão e mude diversos diretores e secretários".
Nenhum comentário:
Postar um comentário