terça-feira, 18 de outubro de 2022

Denilton Brito e Marcelo Britto receberam salários mesmo afastados dos cargos de secretário de Saúde e de Governo

 

Denilton Pereira de Brito, ex-secretário de Governo da Prefeitura Municipal, e Marcelo Britto, ex-secretário de saúde, receberam salários normalmente entre os meses de maio e setembro deste ano, mesmo a Polícia Federal tendo deflagrado a Operação No Service no início do mês de agosto. Eles receberam, mensalmente, a exata quantia de R$14.037,76 da Prefeitura, referente aos cargos comissionados de secretário municipal. A declaração é do vereador Paulão do Caldeirão (PSC), que se pronunciou sobre o assunto na tribuna da Câmara Municipal nesta terça-feira (18). 

“Isso é um absurdo. Como é que a Polícia Federal manda afastar os secretários para investigação e o prefeito estava pagando os salários deles? Isso é prevaricação e desfazimento das decisões judiciais, e mostra que o prefeito não aprendeu a lição. Isso é caso de polícia. Amanhã vou mostrar os contracheques aqui. Eles vão precisar devolver o dinheiro recebido já que estavam afastados e não estavam trabalhando. Isso sim é uma rachadinha”, disse. 

A Operação No Service foi deflagrada com o objetivo de cumprir mandados judiciais decorrentes de uma investigação relativa a irregularidades na contratação de empresa de propriedade do ex-secretário de Saúde Marcelo Britto, para realizar consultoria em Unidade de Pronto Atendimento do município (UPA), por valores, segundo a PF, superfaturados. Ainda conforme a Polícia Federal, a contratação da empresa teria partido de uma ordem de Denilton Brito, que, em parceria com os diretores da Organização Social, simularam uma contratação ficta e desviaram recursos públicos superiores a R$ 200 mil, em favor do secretário de Saúde. 

 

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário