O jornal A Tarde
desta segunda-feira (11) divulga uma informação relevante sobre o “Botão do
Pânico”: o dispositivo será disponibilizado em Salvador até o início de 2014. A
notícia chamou a atenção da deputada estadual Graça Pimenta (PMDB), autora do
projeto de Lei nº 20.285/2013 que dispõe sobre o equipamento. Vale ressaltar
que a proposição está tramitando na Casa.
“É
gratificante ver que este assunto está sendo discutido pelos poderes públicos e
chamando a atenção da sociedade. Porém, conforme a matéria, dados da 1ª Vara de
Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher em Salvador mostram que, de
janeiro a outubro deste ano, 973 mulheres solicitaram medidas protetivas em
Salvador para proteger suas vidas. Os números trazidos pela notícia demonstram
a necessidade urgente da oferta do “Botão do Pânico”. É importante frisar ainda
que, a nível estadual, a situação é mais complicada”, declara a parlamentar.
Números do
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) demonstram que, entre 2009 e
2011, a Bahia registrou uma taxa de feminicídios (mortes de mulheres por
conflito de gênero) de 9,08 casos por 100 mil mulheres. Na análise nacional, a
Bahia ficou em segundo lugar no registro de casos de morte de mulheres
decorrente de violência doméstica. O Estado ficou atrás apenas do Espírito
Santo, que teve uma taxa de 11,24.
“Convivemos
diariamente com a violência contra a mulher. É comum sabermos, através da
imprensa ou de pessoas do nosso convívio, de casos constantes de agressões às
mulheres. Seja lá qual for a forma de abuso, temos que combatê-la. Muitas vezes
os desfechos dessas histórias são as mais trágicas possíveis, culminando com a
morte da mulher. A Bahia deve se espelhar no Espírito Santo, onde o “Botão do
Pânico” está sendo disponibilizado desde abril deste ano. Lá, a medida foi
implantada através de parceria entre a prefeitura de Vitória e o Tribunal de
Justiça do Estado (TJ-ES), gerando resultados positivos”, salienta Graça
Pimenta.
A matéria do
jornal informa também que, em Vitória, os dispositivos foram doados pelo
Instituto Nacional de Tecnologia Protetiva (INTP). Informada sobre o patrocínio
do instituto, a responsável pela Coordenadoria da Mulher do TJ-BA,
desembargadora Nágila Brito, disse que vai procurar o INTP. “Acredito que a
oferta do Botão do Pânico é uma causa de interesse de toda a sociedade.
Portanto, vamos todos continuar as mobilizações para que o poder público
disponibilize o dispositivo em nosso Estado. Acredito que assim iremos reduzir
os tristes números sobre a violência contra a mulher”, finaliza.
Fonte: Assessoria
da deputada Graça Pimenta
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