Sem dispor de material essencial para assistir aos cidadãos,
profissionais do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) em Feira
de Santana precisaram imobilizar com papelão, a perna de uma vítima de acidente
de trânsito. O fato foi relatado por um policial militar à presidente da
Câmara, Eremita Mota (PP), que falou sobre o problema na sessão ordinária de
hoje (18). O policial presenciou a “cena lamentável”, segundo a vereadora. Para
a parlamentar, este episódio é reflexo do “descaso” da administração municipal
com a saúde.
O vereador Luiz da Feira (PP) acrescentou que, além de lidar com
a escassez de materiais e insumos, os profissionais do SAMU precisam atender às
demandas com quantidade reduzida de ambulâncias, devido a alguns dos veículos
estarem quebrados. “Os que funcionam também apresentam irregularidades”,
afirmou, fundamentado em informações dos próprios servidores.
Em seu pronunciamento na Tribuna Maria Quitéria, ele disse que
um médico, pediu desligamento do órgão por conta da situação de uma ambulância
que levou entre 30 e 40 dias com lâmpada queimada. “O resultado disso, para a
população, é a demora no atendimento”, analisa o vereador. Ele acredita que as
pessoas reclamam da longa espera pelo atendimento de urgência, “algumas até
morrem, porque a regulação sai mas o SAMU não chega no horário adequado”.
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