O vereador Jhonatas Monteiro (PSOL)
denunciou, em discurso na tribuna da Câmara Municipal, nesta quarta (25), a postura
“truculenta” de pessoas que participavam, em nome da Secretaria de Prevenção à
Violência (Seprev), de uma reunião para trazer respostas da prefeitura com
relação a situação dos feirantes da Rua Marechal Deodoro. De acordo com o
vereador, no encontro que contou com a presença do secretário Moacir Lima, um
membro de seu partido foi “agredido e intimidado”.
“Um companheiro nosso do PSOL, que acompanha e assessora a organização dos feirantes da área, foi agredido, intimidado pelos supostos prepostos do governo, armados ilegalmente, que, em muitos casos, fazem bico fora da legalidade. Essa intimidação foi marcada pela expulsão da pessoa, pela intimidação com arma de fogo”, disse.
Jhonatas fez uso da palavra para registrar que tal situação não vai ficar impune. “Eu subo à Tribuna para dizer ao governo, aos seus prepostos: se acham que vão resolver a situação da Marechal à bala, o governo do município vai ter que dar ordem para atirar em mim. Se acham que vão resolver com truculência, vão ter que dar ordem para o trator passar por cima de mim. Se tiver qualquer problema com a nossa assessoria, com algum companheiro ou companheira acompanhando essa situação da Marechal e os outros conflitos do Centro, se algum preposto da prefeitura se quer olhar torto, do outro lado da rua, como forma de intimidação, vamos levar o caso até às últimas consequências”.
O parlamentar também salientou que tomará as devidas providências. “Vamos denunciar, fazer registro de ocorrência, encaminhamento processual devido. Faço a denúncia aqui e vamos levar a todas as instâncias cabíveis. Se o governo acha que vai passar por cima de pau e pedra, expulsando as pessoas da Marechal e outras pessoas agora nesse contexto, vão ter que pagar para ver. Vão ter que dar ordem de atirar e das máquinas passarem por cima”.
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