Considerada o maior evento agropecuário da cidade de Feira de
Santana, a Expofeira termina neste domingo (9) e já movimentou mais de R$ 5
milhões em negócios.
O principal público do
evento são expositores de vários locais do país que procuram diferenciais para
o campo. Na 43ª edição, o destaque da Expofeira são os cerca de 1700 animais,
distribuídos entre como caprinos, ovinos, equinos e bovinos, de diversas raças
e com alto padrão genético.
O pecuarista Paulo Rêgo é
um desses expositores. Ele saiu da cidade de Itagimirim, no extremo sul da
Bahia, para leiloar exemplares do gado guzerá, uma raça zebuína que chegou ao
Brasil no século 19.
"Além de ter a
oportunidade de comercializar os animais, nós também democratizamos a nossa
genética para quem quer começar a criar, ou usar algum touro no rebanho
comercial", explicou Paulo.
O guzerá é uma raça
considerada especial, porque oferece carne e leite de extrema qualidade. Há 51
anos o animal caiu no gosto do também pecuarista Tarcízio Toneto, de São Paulo.
Nesta edição da Expofeira ele vai participar como palestrante, para falar sobre
a raça que tem cada vez mais criadores brasileiros.
"É uma raça muito
rústica, que tem uma eficiência alimentar muito boa. É também uma ótima
ferramenta para cruzamento, aumentando a produtividade sem mudança de manejo e
sem aumento de custo", ponderou.
Além do espaço para os
grandes produtores, a Expofeira também gera oportunidade para os pequenos
empreendedores. A maioria se concentra no Caminho da Roça, um ambiente
tipicamente rural onde os agricultores comericalizam o que produzem no campo.
Entre os produtos estão
artesanatos, salgados e doces caseiros, produtos da agricultura familiar que
ajudam na melhoria da qualidade de vida do homem do campo, como os da
trabalhadora rural Iracildes Oliveira.
"Todas as casinhas
[box de vendas] tem suas coisas gostosas, para todo mundo participar. Coisas
feitas na roça, no capricho, uma maravilha", disse ela.
Fonte: G1
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