Com 52 casos de sífilis congênita registrados em 2013, o índice da
doença dobrou no município. Os dados da técnica Isabela Santos, da Universidade
Estadual de Feira de Santana, foram apresentados durante o encontro de
capacitação promovido pela Vigilância Epidemiológica na tarde desta
quinta-feira, 8, no auditório Dr. João Batista Cerqueira, da Secretaria
Municipal de Saúde. O evento teve como público profissionais de saúde e
estudantes do setor.
A pesquisa também constatou 109 casos da doença no período entre 2008 e
2012. A sífilis congênita é transmitida da mãe para o filho durante a gestação
em mulheres não tratadas ou tratadas inadequadamente. A preocupação da
Vigilância Epidemiológica é descobrir possíveis falhas, particularmente na
atenção ao pré-natal, visando acabar com a cadeia de transmissão responsável
pela expansão da sífilis.
A enfermeira referênica, Maricélia Maia de Lima, da vigilância
epidemiológica alerta: "qualquer lesão genital no homem ou na mulher tem
chance de ser sífilis”. A sífilis é conhecida há mais de um século e tem
métodos de diagnóstico e tratamento de baixo custo. Medidas relativamente
simples e eficazes, podem solucionar o problema, mas precisam ser adotadas no
tempo oportuno.
Para vencer o desafio, a SMS, Vigilância Epidemiológica, maternidades,
Hospital Geral Clériston Andrade, Atenção Básica e equipes do setor de DST/AIDS
estão elaborando estratégias de combate com a capacitação dos profissionais que
lidam diretamente com os pacientes. A medida visa reforçar as ações para
o diagnóstico, o tratamento e a prevenção da sífilis congênita e em
gestantes, e assim evitar os casos não tratados ou tratados de forma
inadequada.
Fonte: Secom/Foto/Washington Nery
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