Policiais da 1ª Coordenadoria
de Polícia do Interior (Coorpin) prenderam temporariamente na tarde de
sexta-feira (27) um policial militar apontado como autor do sequestro de Natã
Amorim Cunha. O fato ocorreu no dia 17 de março, por volta das 21h, no
bairro Pampalona. Mais três pessoas teriam participado do crime.
Natan
Amorim Cunha era comerciante de peças. Ele estava em um bar, quando foi levado
pelo grupo. A família chegou a realizar o pagamento de resgate, exigido pelos
criminosos, porém até o momento Natan não foi encontrado e não há nenhum sinal
de onde possa estar.
De
acordo com o Delegado Roberto Leal, as investigações apontam que o policial militar
não só arquitetou o sequestro, como participou ativamente dele. Ele ficará
preso à disposição da Justiça no Batalhão de Choque de Salvador.
“Ele é apontado como mentor
intelectual e também participou do sequestro da vítima em Feira de Santana.
Inclusive esteve envolvido diretamente na negociação do pagamento do resgate”,
informou delegado.
Roberto
Leal informou que as investigações prosseguem saber o paradeiro da vítima e da
identificação dos demais suspeitos de participar desse sequestro.
“Até
o momento não há nenhum sinal, o mesmo não foi localizado. Não temos nenhuma
informação. Fizemos o interrogatório do investigado, contudo ele não se
manifestou, permaneceu em silêncio. As investigações agora se aprofundam na
identificação dos demais suspeitos e também para que a gente dê uma resposta à
família, que é uma situação de muita tensão. Nós temos 30 dias para concluir
esse inquérito em relação à prisão do policial, para que a gente encaminhe ao
Ministério Público”, explicou.
Ainda
conforme Roberto Leal, a polícia já trabalha com a hipótese de homicídio após o
sequestro. “Até o momento não tem nenhum sinal do que aconteceu com a vítima.
Nós temos que trabalhar com todas as hipóteses, inclusive a situação de um
homicídio em seguida ao sequestro. Precisamos trabalhar também com outras
informações.”
Fonte: Acorda Cidade
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