quinta-feira, 19 de agosto de 2021

Com 11 votos favoráveis e 8 contrários, requerimento que questiona situação do BRT e da mobilidade urbana em Feira é aprovado na Casa


 

O requerimento que busca informações relacionadas à mobilidade urbana e o planejamento da cidade, especificamente a atual situação do BRT em Feira de Santana, foi aprovado com a maioria dos votos da Câmara Municipal nesta quarta (18). Foram 11 votos favoráveis e 8 contrários à propositura, que é direcionada ao secretário e ao superintendente de trânsito, bem como ao prefeito municipal.  

Apresentado pelo vereador Emerson Minho (DC), o requerimento nº 157/2021, é encaminhado, especificamente, ao superintendente municipal de Tânsito, Cleudson Almeida; ao secretário de Transportes e Trânsito, Saulo Figueiredo, e ao prefeito Colbert Martins Filho. O vereador busca esclarecimentos quanto à atual situação de mobilidade pública do município e quais são as diretrizes que motivam as decisões.  

Conforme consta na propositura, o transporte em Feira de Santana é “problema de séria e urgente gravidade”. Segundo Emerson Minho, há um “verdadeiro caos no sistema transporte e mobilidade” e, a cada obra, não se tem clareza sobre qual é a determinação, o sentido ou o objetivo que se busca alcançar.  

“Quando pensamos em mobilidade urbana, pensamos no transporte coletivo. Nada contra uber, mototaxista etc, mas o transporte coletivo é o principal. E temos em Feira duas trincheiras do BRT: uma na avenida João Durval, que passa uma linha de ônibus, e uma na avenida Maria Quitéria, que não passa nenhuma linha. Que mobilidade é essa?”, indagou. 

E continuou: “Aí, daqui a uns dias, as empresas vão alegar falência e pedir subsídios, e estes serão cedidos pela Prefeitura. E quem pagará? Os contribuintes. Então peço ao Executivo que pare com este plano do BRT, que está gerando gastos para as empresas de ônibus. Nós queremos saber o fluxo de pessoas que utilizam o BRT, e isso é fácil: é só pegar a bilheteria do dia. E quando o secretário vir aqui e trouxer esse fluxo, vai ser vexatório, porque é tanto dinheiro pra pouca utilização. Por isso que se fazem necessários esses esclarecimentos, porque quem sofre com tudo isso é a população”, frisou. 

 

 

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