O
presidente Jair Bolsonaro (sem partido) deu mais uma declaração polêmica na
manhã desta sexta-feira, 27, ao sugerir a priorização da compra de fuzis ao
invés de feijão pelo povo brasileiro.
Com a alta nos
preços dos alimentos básicos, o que tem dificultado que a população carente
tenha acesso a itens como arroz e feijão, o presidente, durante conversa com
apoiadores, voltou a se manifestar positivamente para que a população
brasileira se arme.
"Tem que
todo mundo comprar fuzil, pô. Povo armado jamais será escravizado. Eu sei que
custa caro. Aí tem um idiota: 'Ah, tem que comprar é feijão'. Cara, se você não
quer comprar fuzil, não enche o saco de quem quer comprar", afirmou em
Frente ao Palácio da Alvorada.
Bolsonaro se
esquivou ainda da alta da inflação e dos preços dos alimentos ao afirmar que
isso não depende do seu governo, mesmo que o Banco Central tenha mecanismos
disponíveis para tentar desacelerar a inflação.
“Não teve
aumento de nada no meu governo. A economia deu uma balançada, mas estamos
consertando", afirmou antes de voltar a atacar governadores pelas medidas
adotadas no combate à pandemia da Covid-19, que de acordo com ele, foram
responsáveis pela queda da economia e do poder de compra da população no país.
"Há uma
bitributação da gasolina. Esse preço abusivo não justifica. Do gás, zerei o
imposto. Quero ver um governador zerar o imposto do gás. Em São Paulo, aumentou
ICMS em tudo. Não estou criticando o calcinha apertada não, mas é
verdade", disse atacando o governador João Dória (PSDB-SP)
"Político
preocupado com vida do pobre está de sacanagem. Tá preocupado é com o voto
dele. O tratamento precoce deu certo para mim e para muita gente. Muita gente
vai perder alguém para o coronavírus. Lamento. Acontece. A vida é essa. Agora,
destruir um país por causa disso?", questionou.
Bolsonaro
também atacou os ministros do Supremo Tribunal Federal pela quebra do sigilo de
Frederick Wassef, advogado da sua família.
"O sigilo
do advogado do Adélio não quebram. Me conformo por não estar um canalha no meu
lugar. Se estivesse aqui, vocês estariam na fossa há muito tempo. Não pode um
ou dois caras estragar a democracia do Brasil. O câncer já foi para o TSE.
Temos que colocar um ponto final nisso".
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