Comerciantes que trabalham no Shopping
Popular em Feira de Santana realizaram uma grande manifestação em frente a
prefeitura, na manhã desta quinta-feira (18), para reclamar das taxas cobradas,
da estrutura que está inacabada e do fraco movimento de clientes. Eles pedem
diálogo com o prefeito Colbert Martins Filho e alegam que estão enfrentando
dificuldades de sobrevivência.
Elizabeth Araújo, uma das
organizadoras da manifestação, disse ao Acorda Cidade que os comerciantes não
têm condições de permanecer no Shopping Popular. Segundo ela, "o galpão é
privado e de popular não tem nada". A comerciante ressaltou a necessidade
de diálogo com o prefeito para que haja uma redução dos custos e a
flexibilização das taxas em virtude da crise financeira enfrentada neste
momento de pandemia.
“Queremos
um diálogo para negociar somente uma taxa administrativa. Não queremos pagar
esse aluguel que é caríssimo, queremos tirar o lacre, porque se a gente ficar
45 dias sem pagar, os boxes são tomados. Queremos conversar com o prefeito para
reduzir a taxa de aluguel, para ter uma carência maior, para a gente ter mais
tempo para sobreviver e para aquele empreendimento ganhar vida. Porque o
empreendimento não tem movimento para a gente vender e sobreviver. A gente pede
uma carência maior, um preço justo para que a gente consiga se manter ali
dentro”, explicou.
A comerciante disse que o
presidente do consórcio que administra o Shopping Popular, o empresário Elias
Tergiliene, não dá atenção aos trabalhadores.
“Não
pára para nos ouvir, para nos atender e quando a gente fala que não dá para
continuar ele diz: ‘Se você não consegue, saia’. Como é que é um projeto
popular e a gente tem que sair assim porque ele quer? É um projeto capitalista
que ele só quer ganhar dinheiro em cima dos boxes, a realidade é essa”,
acrescentou.
Fonte: Acorda Cidade
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