quarta-feira, 16 de agosto de 2023

Análise de documentos e coleta de depoimentos, primeiras ações da CPI do Shopping Popular

 

A colaboração da sociedade e dos concessionários do empreendimento Shopping será muito importante para o êxito da Comissão Parlamentar de Inquérito, instalada na Câmara Municipal, visando apurar irregularidades envolvendo a construção e a administração do empreendimento pelo Consórcio Feira Popular. O alerta foi dado pelo presidente da CPI, Jhonatas Monteiro (PSOL) durante reunião de apresentação do Plano de Trabalho e Roteiro das atividades da CPI, na tarde desta quarta-feira (16), no Plenário do Legislativo: “Pedimos que comerciantes e trabalhadores colaborem com o processo de investigação. Se tem documentos e informações, tragam ou façam contato com os integrantes da comissão e entreguem a fim de que o trabalho consiga avançar”.

Do Plano de Trabalho, constam algumas iniciativas da linha de investigação a serem desenvolvidas no período de agosto a novembro, mês em que a comissão planeja entregar o Relatório Final. A realização de análise documental, a coleta de depoimentos, diligências e visitas técnicas estão entre as ações para os próximos meses. Serão  verificados inicialmente aspectos da constituição e cumprimento da Parceria Público Privada (PPP), processo licitatório, termos estabelecidos e impacto no patrimônio histórico-cultural do Município. 

O tempo regimental de 120 dias para a apuração, foi dividido em cinco etapas. A primeira, com a elaboração e apresentação do Plano de Trabalho (19/07 a 16/08); a segunda e terceira etapas, destinada a coleta documental, montagem da linha investigativa e realização de oitivas (16/08 a 29/09). Nas duas últimas fases, será elaborado e entregue o relatório com as conclusões (02/10 a 07/11). Estiveram presentes nesta quinta reunião da CPI, os demais integrantes, vereadores Luiz da Feira (Avante) e Silvio Dias (PT), respectivamente relator e membro. 

O presidente Jhonatas Monteiro fez questão de explicar que a CPI não tem a função de interferir no contrato de concessão ou determinar responsabilidade criminal em relação ao que for encontrado. “O que ela faz é consolidar no relatório o que foi investigado e passar para as autoridades. A nossa expectativa é que a partir da segunda metade de setembro aconteçam oitivas e possamos escutar as pessoas, de modo que aquilo que for percebido na documentação vai determinar o andamento dessas escutas”, afirmou.

 

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