Qualquer atividade radical requer respeito e medo. A opinião é de Luiz
Henrique Tapajós dos Santos, conhecido mundialmente como ‘Sabiá’, que acumula
mais de 14 mil saltos de paraquedismo e outros milhares de parapente.
O medo, diz, neste esporte, está relacionado à perfeição. O esporte
aéreo requer respeito. Revela que mesmo com grande milhagem de voo e saltos
ainda sente um frio da barriga quando se lança no espaço.
Como todos os outros pilotos, ouviu atentamente as explicações da
organização sobre a prova, regras, rota, entre muitas outras informações, com a
atenção de um iniciante. Afinal, iria voar nos céus do Morro de São José pela
primeira vez.
Ele participou da primeira etapa do Campeonato Baiano de Voo Livre. “Se
o atleta não tomar todos os cuidados, o voo tende a ser desastroso”. Outro
ponto evidenciado por ele é que os pilotos devem evitar a autoconfiança. A
confiança e o preparo é um dos seus diferenciais.
Frequentemente se aproxima da linha tênue que separa a segurança do
perigo ao saltar paraquedas de locais conhecidos, como o Cristo Redentor, no
Rio de Janeiro, o Elevador Lacerda, em Salvador. Diz que desafiar o perigo
requer preparo técnico e atenção ao extremo.
Sabiá também elogiou a qualidade da pista construída pela Prefeitura de
Feira de Santana. Fez uma decolagem na sexta-feira, um teste de reconhecimento.
“É uma pista com grande potencial e que, espero, no futuro vai sediar
importantes competições”.
Sempre bem humorado, disse que em Feira procurou diversão e competição.
Atendeu a todos os pedidos para selfies, feitos pelos fãs. “Faz um relâmpago
aí”, dizia sobre o flash dos celulares.
Fonte: Secom
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