Baixinha, magrinha e com uma aparência de ter
idade menor do que realmente tem, dona Izidra Pereira de Assis lembra com
exatidão o dia em que nasceu: 15 de maio, quando completou 101 anos. É a mais
idosa de todos os moradores do distrito de Tiquaruçu e seguramente uma das mais
velhas de toda a zona rural de Feira de Santana. Neste sábado, 18, ela recebeu
em sua residência a visita do prefeito Colbert Martins Filho.
Ela
comemorou a chegada do centenário com uma grande festa. Mas o primeiro ano do
seu segundo centenário passou em branco. “Gastei muito no ano passado”,
justificou rindo a comemoração apenas com a família. Nasceu e viveu quase 80
anos “ali embaixo, na beira do rio”, que não recorda o nome – perdoada devido a
idade. Há cerca de duas décadas se mudou para a sede do distrito.
Diz que o seu terreno fica a cerca de meia hora de caminhada da sede. Gostava de lá, mas a vida, com a mudança do clima – cada vez menos chuvas, estava se tornando muito difícil. “Tinha umas vaquinhas.
Gostava de criar. Mas com a seca as coisas desandavam e tinha que comprar ração ou alugar pasto. Na verdade, elas davam era prejuízo. Por isso resolvi vender, atendendo a um conselho de um rapaz que cuidava delas”.
Contou que teve nove filhos. Destes, apenas três filhas estão vivas. Há alguns anos um neto mora com ela. “Tenho saudades da roça, mas gosto daqui também. Os vizinhos são todos bons. Se precisar eles vem me ajudar num instante”. Dona Izidra não aparenta ter problemas de saúde. Apenas a audição não é mais a mesma de cinquenta anos.
Diz que o seu terreno fica a cerca de meia hora de caminhada da sede. Gostava de lá, mas a vida, com a mudança do clima – cada vez menos chuvas, estava se tornando muito difícil. “Tinha umas vaquinhas.
Gostava de criar. Mas com a seca as coisas desandavam e tinha que comprar ração ou alugar pasto. Na verdade, elas davam era prejuízo. Por isso resolvi vender, atendendo a um conselho de um rapaz que cuidava delas”.
Contou que teve nove filhos. Destes, apenas três filhas estão vivas. Há alguns anos um neto mora com ela. “Tenho saudades da roça, mas gosto daqui também. Os vizinhos são todos bons. Se precisar eles vem me ajudar num instante”. Dona Izidra não aparenta ter problemas de saúde. Apenas a audição não é mais a mesma de cinquenta anos.
É
da janela que costuma ver a vida passar – convenhamos que a vida num distrito
não deve ser das mais movimentadas. E a idade avançada turbina a monotonia.
Disse que não é sempre, mas da uma caminhadinha pela vizinhança e que de
‘quando em quando’ assiste a missa. Para tanto, basta atravessa a rua, coisa de
dez metros, para chegar à igreja.
Ainda
não sabe manusear um celular – mesmo aqueles telessauros, não sabe o que é
internet e televisão da sua sala é de tubo. Bem, dona Izidra não sabe nada de
tecnologia, não se interessa pelo assunto e nem tem raiva de quem sabe. Viveu à
distância os avanços e conquistas do setor. Quer mesmo é chegar aos 102 anos
com a memória ativa. Como um chip onde o sinal de celular chega aos aparelhos.
Fonte: SECOM
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