Feira de Santana registrou apenas um caso
positivo para Leishmaniose neste ano. A doença infecciosa, mas não contagiosa,
é transmitida pelo protozoário do gênero Leishmania que vive e se multiplica no
interior das células do sistema de defesa do hospedeiro, e pode causar a morte
de humanos e animais contaminados quando não tratados.
Segundo a enfermeira referência técnica do Programa Municipal de
Leishmanioses, Thais Peixoto, o diagnóstico e tratamento para os humanos estão
disponíveis em todas as policlínicas e hospitais do município, bem como a
realização dos testes diagnósticos e o tratamento específico.
“A doença é classificada em dois tipos: cutânea e visceral,
popularmente conhecida por ‘calazar’. Na primeira, o infectado pode apresentar
lesões na pele, boca, garganta ou nariz, provocando sangramento, coriza, tosse
e dor ao engolir. Já na segunda forma clínica, os principais sintomas são febre
de longa duração, perda de peso, fraqueza, redução da força muscular, aumento
do fígado e baço e anemia”, pontuou.
A enfermeira orienta que ao observar esses sinais e sintomas, o
paciente procure a unidade de saúde para avaliação dos sintomas e/ou lesões de
pele para ser feito o diagnóstico e encaminhamento para biópsia (leishmaniose
cutânea ) - exame que consiste na análise de um fragmento da lesão.
Em caso confirmado de leishmanioses, as unidades de saúde podem
encaminhar os pacientes para avaliação no Ambulatório de Infectologia,
órgão vinculado à Secretaria Municipal de Saúde, localizado na Rua Professor
Fernando São Paulo, nº 911, bairro São João.
AÇÕES DE
COMBATE
As ações de vigilância epidemiológica para controle do vetor no
munícipio são efetuadas durante todo o ano e incluem a realização de pesquisa
de vetores nas localidades com ocorrência dos casos humanos e casos suspeitos
de animais doentes; controle químico (borrifação); exames sorológicos de cães
para diagnóstico da Leishmaniose Visceral Canina (LVC); recolhimento dos cães
positivos para LVC e realização de eutanásia, mesmo daqueles que não apresentam
sinais clínicos, mas tenham positividade na sorologia.
PREVENÇÃO
A prevenção da leishmaniose consiste no uso de repelentes,
mosquiteiros e evitar exposição nos horários de 17h às 06h da manhã,
considerados de atividade do vetor, principalmente nas localidades endêmicas
como os distritos. Além disso, recomenda-se a limpeza de quintais e terrenos
para evitar a proliferação de criadouros para larvas do vetor, a exemplo de
folhas secas de árvores e matéria orgânica, como restos de comida, cascas de
frutas e legumes.
Fonte: Secom
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