quinta-feira, 29 de abril de 2021

"Estratégia" teria determinado merenda escolar e cesta básica às vésperas de eleições em Feira


 

A distribuição do kit merenda escolar e da cesta básica por parte da Prefeitura, em Feira de Santana, no ano passado, aconteceu meses após o início da pandemia de coronavírus estrategicamente pela proximidade do pleito eleitoral, presume o vereador Jhonatas Monteiro (PSOL-Foto). Na sessão desta quinta (29) da Câmara ele fez um relato sobre como teriam ocorrido os fatos, para afirmar que a Comissão Parlamentar de Inquérito a ser criada pela Câmara - pedido com 13 assinaturas foi aceito pela Mesa Diretora esta semana - tem "forte impacto" para a sociedade.  Um dos que subscreveram o documento, o oposicionista diz que a suspensão das aulas na rede municipal verificou-se em março de 2020 mas apenas em setembro, há dois meses do pleito para eleger prefeito e vereadores, foi iniciada a entrega de alimentos para os alunos. 

 

As cestas básicas para famílias que tiveram a renda afetada na pandemia, por sua vez, foram adquiridas em novembro, numa compra de R$ 1,5 milhão, "às portas do processo eleitoral". Tais ocorrências, ele observa, provocaram uma ação na Justiça Eleitoral. "Não é só uma denúncia, existem indícios mais que suficientes de irregularidades", atesta. Em seu entendimento, a forma como a Prefeitura procedeu significa ter havido uma "barganha" que deixou por meses "crianças sem merenda e famílias sem ter o que pôr de alimento à mesa". Jhonatas considera haver crimes de "desvio de recursos públicos, abuso de poder econômico e político", neste procedimento, que precisam ser investigados.

 

Fonte: ASCOM

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