Uma comissão formada por
permissionários do Shopping Popular Cidade das Compras se reuniu na tarde desta
sexta-feira (23) para protestar mais uma vez contra as taxas e o aluguel
cobradas pelo consórcio que administra o empreendimento. Os comerciantes pedem
a intervenção da prefeitura para buscar soluções para os problemas enfrentados
por eles.
Eles
retrucaram as afirmações dadas pelo empresário e administrador do consórcio
Elias Tergilene, que afirmou em entrevistas de rádio, que o local se tornou
‘palco político’ e que os comerciantes não sabem dialogar e querem os boxes de
graça.
A
comerciante Elizabeth Araújo afirmou que a situação no local é complicada, e os
comerciantes estão sempre pautando sobre os valores das taxas e do aluguel, que
consideram caras.
“Ele
compara o Feiraguay com o Shopping Popular. Não existe comparação com o
Feiraguay, que tem mais de 20 anos de mercado, com a realidade que a gente vive
aqui hoje, que é uma situação complicada. A gente sempre está pautando que os
valores são injustos e o aluguel é caríssimo. Queremos pagar aqui dentro o que
compete a nós pagarmos. Não queremos que a prefeitura dê pra gente isso aqui de
graça, a gente entende que tem o custo, têm os operários da limpeza, que
precisam receber. O que a gente pede pra negociar são os valores do aluguel e
os valores das taxas.”
Para o comerciante Carlos Eduardo, a prefeitura precisa sentar para dialogar com a comissão e a administração do shopping.
“Queremos
que a prefeitura venha trazer um diálogo, e queremos que o prefeito receba
nossa comissão pra ver essa situação. Todos os comerciantes aqui estão sem
vendas, e comércio sem vender não sobrevivem. Não queremos nada de graça,
queremos que eles nos deem condições de pagar.”
Ele salientou que o movimento no local é muito fraco e o empreendimento precisa de melhorias na infraestrutura. “Precisamos que essa Praça do Tropeiro seja revista, porque é muito bagunçada a frente do shopping, precisamos que sejam revistas várias coisas aqui, infraestrutura, que não tem. Por exemplo, a fachada do shopping é muito bagunçada, muitas motos, que atrapalham o cliente. Prometeram caixas eletrônicos e não vieram, casa lotérica, banco. Muitas coisas que eles prometeram no contrato e não cumpriram.”
Informações do repórter Paulo José do Acorda
Cidade
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