sexta-feira, 23 de abril de 2021

Comerciantes pedem intervenção da prefeitura para solucionar situação do Shopping Popular

 

Uma comissão formada por permissionários do Shopping Popular Cidade das Compras se reuniu na tarde desta sexta-feira (23) para protestar mais uma vez contra as taxas e o aluguel cobradas pelo consórcio que administra o empreendimento. Os comerciantes pedem a intervenção da prefeitura para buscar soluções para os problemas enfrentados por eles.

Eles retrucaram as afirmações dadas pelo empresário e administrador do consórcio Elias Tergilene, que afirmou em entrevistas de rádio, que o local se tornou ‘palco político’ e que os comerciantes não sabem dialogar e querem os boxes de graça.

A comerciante Elizabeth Araújo afirmou que a situação no local é complicada, e os comerciantes estão sempre pautando sobre os valores das taxas e do aluguel, que consideram caras.

“Ele compara o Feiraguay com o Shopping Popular. Não existe comparação com o Feiraguay, que tem mais de 20 anos de mercado, com a realidade que a gente vive aqui hoje, que é uma situação complicada. A gente sempre está pautando que os valores são injustos e o aluguel é caríssimo. Queremos pagar aqui dentro o que compete a nós pagarmos. Não queremos que a prefeitura dê pra gente isso aqui de graça, a gente entende que tem o custo, têm os operários da limpeza, que precisam receber. O que a gente pede pra negociar são os valores do aluguel e os valores das taxas.”



                                 

Para o comerciante Carlos Eduardo, a prefeitura precisa sentar para dialogar com a comissão e a administração do shopping.

“Queremos que a prefeitura venha trazer um diálogo, e queremos que o prefeito receba nossa comissão pra ver essa situação. Todos os comerciantes aqui estão sem vendas, e comércio sem vender não sobrevivem. Não queremos nada de graça, queremos que eles nos deem condições de pagar.”

Ele salientou que o movimento no local é muito fraco e o empreendimento precisa de melhorias na infraestrutura. “Precisamos que essa Praça do Tropeiro seja revista, porque é muito bagunçada a frente do shopping,  precisamos que sejam revistas várias coisas aqui, infraestrutura, que não tem. Por exemplo, a fachada do shopping é muito bagunçada, muitas motos, que atrapalham o cliente. Prometeram caixas eletrônicos e não vieram, casa lotérica, banco. Muitas coisas que eles prometeram no contrato e não cumpriram.” 

 Informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade

 

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