Comerciantes do Shopping
Popular Cidade das Compras voltaram a protestar contra as taxas cobradas pela
administração do empreendimento. Eles se concentraram na manhã desta
quinta-feira (8) em frente ao Paço Municipal, no centro de Feira de Santana.
Os
comerciantes querem uma audiência com o prefeito Colbert Martins Filho e pedem
suspensão do aluguel visto que o movimento no local está fraco, além de revisão
das taxas e do contrato e aplicação dos recursos para propaganda e marketing.
Representando a categoria, Elizabeth
Araújo, informou ao Acorda Cidade que estão passando dificuldades e querem
pagar um valor que considerem mais justo de acordo com a realidade deles.
“Hoje voltamos depois de 15 dias porque o prefeito não abriu
as portas para negociar com o trabalhador. Já conversamos com secretário, chefe
de gabinete e nisso vai até hoje sem solução. O que queremos é que suspendam o
aluguel, as taxas abusivas porque ninguém vende nada, quem vende já está
acabando o seu estoque, não tem como repor e a grande maioria está na estaca
zero.
Pedimos que ele sente, revise o contrato e
tenha um pouco de humanidade. Estamos na pandemia de covid-19, vai chegar maio
onde vence a carência e passaremos a pagar R$457 de aluguel e não temos como
pagar. Atualmente alguns estão pagando só a taxa R$214, R$189, R$144, muita
gente já começou a pagar o aluguel em janeiro, já estão pagando R$457 e R$614.
Queremos pagar o que é justo. É o que
sempre falamos, queremos que a prefeitura assuma a parte dela dos camelôs, o
solo público, então, queremos que a prefeitura coloque uma taxa administrativa,
queremos pagar o que é justo lá dentro”, informou a comerciante que oferta
serviços gráficos no local.
Ao Acorda Cidade ela
informou que o preço justo seria no máximo R$250, embora ainda seja um valor
considerado alto para a maioria.
“É exorbitante, porque fazemos a comparação
com quem já trabalha lá dentro, que paga R$40, R$50 como pessoal da Ceasa.
Então seria até bom pagar só R$50, R$100, para nós lá seria ótimo, mas
entendemos que tem um empreendimento e que não poderia passar de R$250 os
valores incumbidos ao camelô ali dentro. O máximo que podíamos pagar, o valor
justo como falei, com base em pesquisas, seria R$200 reais no máximo, com taxa
administrativa e despesa, porque Mercado de Arte paga R$100, pessoal da Ceasa
paga R$40, R$50, alguns paga só R$10 ou R$12, e nós temos que pagar R$600?
Então que pacto foi esse? Que aliança foi essa que fizeram? É porque somos
ricos, temos que pagar R$600, queremos negociar o preço justo”, enfatizou.
Fonte: Acorda Cidade
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