Até agora, seis pessoas foram presas
pela “Operação Alcateia”, deflagrada na manhã desta quinta-feira, 29, pelo o
Ministério Público da Bahia (MP-BA) para combater uma organização criminosa
composta por Policiais Militares. Foram encontrados também R$850 em dinheiro,
11 celulares, seis pistolas, um revólver, uma carabina, 245 munições, além de
cinco automóveis.
Dos mandados de prisão, cinco foram
cumpridos em Paulo Afonso, no Vale São-Franciscano da Bahia, e um no
pedágio da BR324, em Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador (RMS).
Um sétimo investigado deverá se apresentar à Justiça ainda nesta quinta-feira.
Fizeram parte da ação o Grupo
Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e o Grupo Especial para o Controle
Externo da Atividade Policial (Gacep). Além de promotores criminais de Paulo
Afonso e da Auditoria Militar, em conjunto com a Força-Tarefa da Secretaria de
Segurança Pública (SSP) de Combate a Grupos de Extermínio e Extorsões.
Conforme a SSP, a operação é fruto de
Procedimento Investigatório Criminal que investiga graves delitos praticados
por uma organização criminosa composta, principalmente, por policiais militares
lotados no 20º Batalhão de Polícia Militar, sob o comando de um oficial de alta
patente da corporação.
Apurando indícios veementes da
prática de diversos crimes de homicídio, tráfico de drogas, organização
criminosa, além de outros delitos típicos de atividade de milícia, como tortura
e extorsão. Com base nesses indícios, foram deferidos pela 1ª Vara Crime, Júri,
e Execuções Penais da Comarca de Paulo Afonso os pedidos do MP de prisões
temporárias de seis policiais militares, buscas e apreensões em endereços
residenciais dos investigados e batalhões da Polícia Militar.
Além de afastamento cautelar das
funções públicas de um tenente-coronel pelo período de 180 dias, cumulada com
proibição de acesso às dependências de todas as unidades da Polícia Militar,
comunicação com outros membros da Corporação e de utilização dos serviços da
Instituição Militar.
A Operação conta com o apoio
operacional do Gaeco do Ministério Público do Estado de Pernambuco, da
Corregedoria Geral da SSP, da Corregedoria da Polícia Militar, da Polícia Civil
(COE), do Batalhão de Choque da Polícia Militar, do DPT, bem com da Polícia
Rodoviária Federal (PRF), por meio da Superintendência Regional na Bahia.
· Fonte: A
Tarde
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