A situação da Lagoa Grande, localizada no distrito de Maria Quitéria,
foi discutida na manhã desta quinta-feira, 15, na sede da Acomac (Associação
Comunitária Maria Quitéria). A lagoa, que já foi ponto de lazer para moradores
e visitantes, de pesca e de outras atividades que geram renda, enfrenta
problemas como eliminação da sua mata ciliar e interrupção das fontes que a
alimentavam.
Participaram do encontro os secretários de Desenvolvimento Urbano, José
Pinheiro, de Agricultura, Wellington Andrade, de Serviços Públicos, Manoel
Cordeiro e o de Meio Ambiente, Roberto Tourinho, mais o presidente do Sindicato
dos Trabalhadores Rurais, José Ferreira Sales, entre outras lideranças rurais e
moradores do quilombo da Lagoa da Camisa.
José Pinheiro afirmou que as terras onde fica a lagoa tem donos. Mas,
por se tratar de uma Área de Preservação Permanente deve ser preservada. “Um
estudo de viabilidade da sua revitalização deve ser realizado”. Um dos
problemas enfrentados é que quatro nascentes que a abasteciam já não mais o
fazem, por fatores ambientais ou da intervenção humana.
Para Roberto Tourinho, os donos das terras às margens da lagoa tem a
obrigação de protegê-las. “Mas nós vamos fazer o que estiver ao nosso alcance
para salvá-la. Mas os moradores do distrito devem participar ativamente”.
Alguns deles lembraram que antes a lagoa tinha um quilômetro de largura e dois
de comprimento.
Wellington Andrade disse que apenas os estudos de viabilidade indicarão
o que deve ser feito para que o local seja recuperado. “Com base no que for
observado vamos verificar se há como revitalizá-la”. Comentou que o debate foi
importante porque muitas histórias foram relatadas e que todos se mostraram
interessados na sua recuperação. Depois, o grupo fez uma visita à lagoa.
Fonte: SECOM
Nenhum comentário:
Postar um comentário