A situação dos serviços de
saúde pública em Feira de Santana volta a ser alvo de protesto, pelos
vereadores. Nesta quarta (27), Luiz da Feira (Avante) criticou a
existência de seis ambulâncias quebradas no SAMU (Serviço de Atendimento Móvel
de Urgência). Conforme o parlamentar, os quatro veículos que estão circulando
na cidade para atender aos acidentes que ocorrem, todos os dias nas ruas do
Município não estão dando conta da demanda e, por muitas vezes, levam até três
horas para prestarem socorro.
“Só existem 10 veículos no SAMU e
apenas quatro estão em circulação. Os outros seis que estão encostados precisam
de reparos simples como conserto de vidros quebrados e instalação elétrica”,
disse o vereador. A ausência de veículos suficientes para atender a necessidade
do Município, afirma, também causa sofrimento para os pacientes e familiares
que estão aguardando regulação em policlínicas da cidade.
Luiz da Feira disse que as
pessoas "ficam desesperadas ligando para nós, vereadores, e também para a
Prefeitura, pedindo socorro e, muitas vezes, quando o carro do SAMU chega, o
paciente já veio a óbito”, lamenta. Ele apelou, diante da situação, que o
governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), e a Secretária Estadual de Saúde,
Roberta Santana, “olhem com carinho para este problema dos carros do SAMU e da
regulação” e adquiram mais veículos para poderem dar suporte à Feira de
Santana. Também pediu ao prefeito e à secretária de saúde do Município
"que revejam esta situação”.
ENFERMEIROS SEM SALÁRIO,
VALES TRANSPORTE E ALIMENTAÇÃO
Ainda sobre os problemas na saúde
em Feira, a vereadora Lú de Ronny (MDB) denunciou que os enfermeiros que atuam
em unidades do Município continuam com seus salários atrasados e, agora, também
estão sem receber vale-transporte e vale-alimentação. Disse que está ocorrendo
uma capacitação profissional na cidade e os enfermeiros não estão podendo
participar devido à falta de recursos. “O pior é que eles estão sendo
retaliados por não comparecerem à capacitação”, disse, ao questionar o prefeito
Colbert Martins Filho: “O senhor diz que a culpa é do IMAPS (Instituto Marie
Pierre de Saúde), mas a empresa é contratada pelo Executivo, que também é
responsável. Se (o IMAPS) não está preparado para fornecer o serviço, que
(a Prefeitura) cancele o contrato”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário