terça-feira, 20 de junho de 2023

Após crítica e cobrança de vereadores, Prefeitura libera repasse de R$ 253 mil para a APAE

 

Depois de críticas e cobranças por parte de vários vereadores, a Prefeitura de Feira de Santana anunciou que vai liberar ainda hoje (20) uma parte dos recursos que deveria já ter repassado à APAE. A informação sobre a liberação de R$ 253 mil foi dada na sessão desta terça (20), da Câmara, pelo vereador José Carneiro (MDB), líder do Governo na Casa. Segundo ele, o prefeito Colbert Martins Filho garantiu o repasse de duas parcelas, uma de cerca de R$ 214 mil e outra em torno de R$ 39 mil. Em virtude do atraso, a direção da APAE suspendeu o atendimento ao público, comunicando esta medida através dos meios de comunicação.

O vereador Emerson Minho (DC), responsabiliza a gestão municipal pelo problema. Segundo ele,  do total da dívida, de cerca de R$ 2 milhões, anuncia-se um repasse de aproximadamente R$ 250 mil. "O mais interessante, é que o dinheiro não é da Prefeitura: Ela funciona apenas como um órgão intermediador, e mesmo assim não faz os repasses".  As verbas de subvenções colocadas no Orçamento Municipal de 2022, conforme o vereador, até o momento, também não foram repassadas para a entidade. Classificou como "desumano o tratamento oferecido pelo chefe do Executivo a tantas famílias que já sofrem demais, crianças chorando porque a Apae foi fechada por tempo indeterminado".

Lamentando o estágio a que a situação chegou, uma vez que cobranças nesse sentido têm sido feitas há muito tempo pela instituição, Professor Ivamberg (PT) sugeriu judicialização como uma forma de solucionar esse e outros casos de atraso prolongado de repasse pelo Município. “O fato está acontecendo com todas as verbas impositivas que colocamos no Orçamento. Já estamos pensando em entrar na justiça, porque o prefeito não está cumprindo essa execução que é uma obrigação dele”, frisou.

Para Galeguinho SPA (PSB), além da relevância dos serviços prestados pela Apae, tem a questão social do público atendido, pois “são pessoas que não podem pagar por um serviço particular”. De opinião semelhante, a vereadora Lu de Ronny (MDB), acrescentou que por não terem recursos próprios para custear o tratamento particular dos filhos, muitas mães estão desesperadas. “É notório que estamos vendo um total desgoverno em todas as áreas, seja na saúde, saneamento ou serviços públicos. Estamos diante de um governo frio, insensível e calculista”, afirmou.

 

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