O iate de luxo Big Aron, que foi colocado em leilão em junho
deste ano por R$ 26,8 milhões, mas ainda não foi arrematado, vai a leilão
novamente. Dessa vez, a embarcação teve uma redução de R$ 17 milhões em relação
ao valor inicial e será oferecido por R$ 9,5 milhões.
O Big Aron está ancorado na
Bahia Marina, que fica no Comércio, em Salvador. Essa é a quinta vez que a
embarcação, de fabricação dinamarquesa, é levada a leilão pela Receita Federal.
O último chamado para o correu em setembro deste ano.
Os interessados no leilão
devem acessar o Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte (e-CAC), no site
da Receita Federal do Brasil, e registrar as propostas no Sistema de Leilão
Eletrônico, até as 18h do dia 15 de outubro.
No dia 16 de outubro,
ocorrerá a sessão pública, quando é verificada a regularidade dos licitantes e
realizada a disputa de lances. Podem participar pessoas físicas ou jurídicas
que utilizem a tecnologia de Certificação Digital, com ressalva de que os bens
arrematados por pessoas físicas somente poderão ser destinados a uso ou
consumo, sendo vedada a comercialização.
Além do iate de luxo, a
Receita Federal informa que serão leiloados outros 33 lotes de mercadorias,
como caminhonetes, motocicletas, retroescavadeira hidráulica, máquinas e
equipamentos diversos para construção civil, equipamentos e acessórios de
informática, minério de cobre etc.
O seis veículos que serão
leiloados também poderão ser arrematados também por pessoas físicas.
O Big Iron tem mais de 40
metros de comprimento (133 pés) e capacidade para acomodar até 10 passageiros e
11 tripulantes em cabines. Fabricada em 2004, a embarcação conta com cinco
andares, incluindo o flybridge (área aberta superior) e cinco quartos.
A
embarcação possui, também, cozinha, sala de ginástica, cinco banheiros e uma
piscina no deck. As instalações estão equipadas com fogão, micro-ondas, quatro
geladeiras, duas máquinas de lavar e um televisor LCD de 52 polegadas.
De acordo com o a Receita
Federal, a embarcação "Big Aron" entrou no país em novembro de 2011,
utilizando um regime especial de importação denominado "admissão
temporária", mas a Receita detectou falta de itens que deveriam ter
sido preenchidos para concessão do regime.
Por conta das
irregularidades identificadas, a Receita realizou a retenção da embarcação em
fevereiro de 2012. O órgão explicou que aplicou o que chama de "pena de
perdimento", o que significa a perda de propriedade da embarcação por
parte dos donos.
Fonte: G1
Nenhum comentário:
Postar um comentário