A comarca de Feira de Santana necessita de um
defensor público específico para atender as crescentes demandas de questões
relacionadas à discriminação racial, violência contra mulher, LGBT e
intolerância religiosa. A cobrança foi feita pela presidente do Conselho Municipal
de Participação e Desenvolvimento de Comunidades Negras e Indígenas (Comdecni),
Lurdes Santana, ao subcoordenador da Defensoria Pública na cidade, Marcelo
Santana, na tarde desta terça-feira, 16, durante palestra na Casa da Paz, na
avenida Getúlio Vargas.
Lurdes
Santana observou que o número de ocorrências frequentes demonstra a necessidade
destes três segmentos que mais sofrem discriminação terem atenção especial da
Defensoria Pública. “Necessitamos com urgência de um defensor público para
tratar exclusivamente destas questões raciais, de intolerância religiosa e de
violência contra as mulheres, inclusive idosas”, alertou.
Para
fortalecer a luta visando a designação de um defensor público específico para
atender estas causas, Lurdes Santana defende que as entidades se unam neste
pleito. E apresentou ao defensor Marcelo Santana a proposta, reforçada pelos
relatos de algumas pessoas que estiveram presentes à Casa da Paz, durante a
palestra do defensor sobre o ciclo de sensibilização no combate às violências,
tendo como foco as perspectivas raciais.
Fonte: Secom/Foto/Washington Nery
Nenhum comentário:
Postar um comentário